quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Drogas Recreativas

 


Xavier: Normalize deixar as pessoas viverem na realidade que elas escolheram.
  Nem todo mundo quer mudar. E tá tudo bem.


Cris:  Se for longe de mim e não me afetar... que se danem!
  Mas perto de mim e ainda tentando alterar a vida pra caber na sua ilusão? 
  De jeito nenhum!


Polly: Certíssimo! 
  Precisamos aprender a aceitar o outro viver o destino que escolheu pra vida dele, e se te incomoda, só se afaste. 
  Se cada um cuidar da própria vida, dá tudo certo.

William: No geral eu "normalizo", mas ... depende de como me afeta.
  Exemplo, a pessoa gosta de beber, que beba, porém não sou obrigado a aturar bêbado, podendo eu me distancio.
  E pensando no coletivo, se dirigir bêbado, multa pesada.
  Causou acidente por estar bêbado, que arque com as punições.

  Por isso defendo a regulamentação da produção e comércio para venda ao publico de "muitas drogas recreativas".

   Vou dar dois exemplos mais conhecidos.

  O Fentanil é usado na medicina como analgésico potente, é indicado para dor intensa, dor crônica e como complemento da anestesia geral ou regional.
   É um opioide sintético com efeito analgésico 50 a 100 vezes mais forte que a morfina, indicado para dor intensa ou crônica.
   NÃO é um produto de uso recreativo, é de uso profissional em situações bem especificas.
   NÃO deve ser liberado ao publico em geral.

  Cocaína, até pode ser usada em algumas situações médicas, mas há opções mais seguras como a lidocaína.
  Outro uso "profissional" para cocaína ... não lembro de nada relevante.

  Os efeitos colaterais do uso indevido de Fentanil ou Cocaína são bem conhecidos por todos.
  Quem escolhe ignorar (decide correr o risco) ... faz uma ESCOLHA.

   Tem a situação que o individuo não tem escolha.
   Sofreu um grave acidente ou tem uma cirurgia invasiva para fazer, vai ter que usar analgésico potente.
   O médico precisa administrar a droga com parcimônia e o paciente colaborar, se disciplinar, para que o uso não vire dependência.
   
   No caso da cocaína, não consigo pensar em nenhuma situação que o uso seja caso de vida ou morte.
   Também, no geral, ela não atua de forma tão forte no organismo quanto o Fentanil.

   Enfim:

  "Para mim", drogas recreativas poderiam ter o acesso publico legalizado, como fazemos com bebidas e cigarros (estamos tentando fazer com jogos).

   Drogas de uso profissional seriam para uso ... profissional 😉é difícil explicar o óbvio.

  Pense em dinamite e fogos de artifícios.
  Claro que rojões oferecem risco e precisam de toda uma norma técnica para produção e comércio, se o adulto sabendo dos riscos quer comemorar alguma coisa soltando rojão (eu não gosto), é tolerável.

  Comprar dinamite ... se o cara não é profissional de alguma área que lide com isso ... que tipo de recreação aconteceria!?

   Poderíamos ter uma "cesta de drogas legalizadas" com acesso publico.
   Não seria um "libera geral".
   As recreativas seriam analisadas  e certificadas como acontece com remédios, bebidas, cigarros.

  Sei, sei ... o ideal é um mundo sem drogas.
  Eu não fumo, não bebo, nunca usei drogas, NÃO RECOMENDO A NINGUEM.
  Mas a realidade é que uma parcela significativa da população usa esses subterfúgios.
  Pura e simplesmente proibir não esta nem perto de dar certo.

  Consegue observar essa realidade?





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  Resumo


  Defendo que cada pessoa possa escolher como viver, mas essa liberdade tem limites quando afeta os outros.

  Se alguém gosta de beber, tudo bem, mas não sou obrigado a conviver com bêbados; e se dirigir embriagado, deve receber multa pesada e punições em caso de acidente.

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  Por isso, defendo a regulamentação da produção e comércio de muitas drogas recreativas, como já ocorre com bebidas e cigarros.

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  É diferente das drogas de uso profissional, que devem permanecer restritas.

  O fentanil, por exemplo, é um opioide extremamente potente, usado apenas em situações médicas específicas e jamais deveria ser liberado ao público.

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  A cocaína até tem usos médicos, mas há alternativas mais seguras, e não vejo nela algo indispensável.

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  O uso indevido dessas substâncias traz riscos conhecidos; quem decide ignorá-los faz uma escolha.

  Em casos médicos graves, o paciente não tem escolha e precisa colaborar para evitar dependência.

  Já no campo recreativo, poderíamos ter uma cesta de drogas legalizadas, certificadas e controladas, sem “libera geral”.

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   Sei que o ideal seria um mundo sem drogas (eu mesmo não fumo, não bebo e nunca usei), mas a realidade é que uma parcela significativa da população recorre a esses subterfúgios.

  Proibir pura e simplesmente não funciona; precisamos encarar essa realidade e colocar me pratica decisões lógicas.

 

  


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