quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Cortes



  Até onde consegui verificar essa história, não tem nenhuma ilegalidade.
  A criança nasceu com autismo, colocar o nome dela na empresa com uma participação minúscula (1%) esta mais para um "presente" para o novo membro da família.
  Eles tem algumas lojas de franquia da marca Hering.
  Nem é um presente garantido.
  A empresa pode crescer gerando alguma renda ou ir a falência como tantas lojas vão.

  A vida dos principais candidatos a qualquer coisa vai ser revirada a fundo por desafetos, opositores ou apenas "jornalistas" (Blogueiros, youtubers, colunistas) atrás de uma manchete que gere muitas visualizações.

  Tem até uma nova modalidade para isso.
  Chamam de "Cortes".
  Colocam na chamada do vídeo uma frase que impacta de alguma maneira, gera curiosidade.
  Ao assistir o vídeo (ou podcast) na maioria das vezes vemos que dentro do contexto não era nada de tão "revelador".

  Isso pode ser bom.
  Quem sabe leve as pessoas a não formarem "opiniões" a partir de uma única frase.

  O leitor lê uma manchete e já entende que aquilo é um corte.

  Para se posicionar vai preferir ler a matéria completa, entender o contexto.
  O resultado disso "espero" que seja uma sociedade mais "adulta".
  Com opiniões fundamentadas em boas argumentação e não no "ouvi dizer".

  A informação está bem mais democratizada, smartphones estão por toda parte, até em tribos indígenas.
  Até pouco tempo ficava o dito pelo não dito, agora está bem mais fácil apurar a veracidade dos fatos e ouvir as explicações.

  Perfeito ninguém é, todo candidato vai ter sua "pisada de bola".

  Se o eleitor achar a explicação satisfatória ... mantenha seu voto.

  Se achar que apesar disso ele é melhor que outro candidato, mantenha o voto.

  Se prefere não se arriscar, mude o voto.

  Só não venha posar de vítima inocente de “políticos”, isso não cola mais faz tempo.
  Vai ficando uma desculpa cada vez mais esfarrapada a medida que mais pessoas tenham acesso a Internet.

  Cada povo tem o governo que merece.

  Por isso insisto tanto na busca de melhoras “individuais”.
  Pobre, rico, preto, branco, militar, civil, homem, mulher, terceira via...
  Todos somos POVO.

  Nos meus passeios pelas Redes Sociais vejo pessoas muito bem alfabetizadas e articuladas defendendo Bolsonaro ou Lula em qualquer coisa que eles façam.
  Ninguém me convence que nossas dificuldades politicas sejam fruto de uma "sociedade com baixa educação".
  Analfabeto (Cerca de 12 milhões em uma população de mais de 200 milhões) é a pessoa que não sabe ler, mas ouve, vê, interage com o mundo a sua volta.
  Vai me dizer que o cidadão não entende o que foi o Petrolão ou é  a Rachadinha!? 

  Nós individualmente fazemos escolhas.
  O resultado nas urnas é fruto das opiniões predominantes em nossa cultura.
  Se a maioria acha que Petrolão e Rachadinhas são aceitáveis, e que o grande problema foi a operação Lava Jato... cada povo tem o Governo que merece...


  Faça sua escolha.
  





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