segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Nobreza e Eleições

  Sou super pacifico.
  Guerras para mim são enorme desperdício de vidas, tempo e dinheiro.
  Segundo alguns, por esse meu posicionamento, não devo entrar em uma guerra de jeito nenhum, senão ... sou hipócrita, enganador.

  Por eu ser contra violência, faço o máximo possivel para evita-la, porém como nem todos são pacíficos, sei que o confronto por vezes será inevitável.

  Imaginem um povo pacifico que não admita entrar em guerra de jeito nenhum.
  Se esse povo existiu, foi exterminado há muito tempo.
  No lugar dele ficou o povo mais violento.

  Quero dizer que ser extremamente pacifista não é uma característica eficiente se estamos falando de sobrevivência, não ser subjugado.

  Até os posicionamentos mais nobres precisam de uma certa flexibilidade.
  Uma das coisas que mais escrevo é:

  Ser bom não é sinônimo de ser bobo.

  Para quem entendeu isso (mesmo que não concorde) podemos prosseguir.

  Tenho lido que quem é contra o fundo eleitoral (pelo menos no alto valor que ficou) por uma questão de coerência não deve usa-lo.
  Se o candidato é rico, tem tanto dinheiro que pode dispensar, tudo bem.
  Alguns chegam a abrir mão do salário por algum tempo.
  Convenhamos que isso é para poucos.



  Dinheiro não é tudo, mas óbvio que faz muita diferença em qualquer campanha.
  O fundão não era para ser aprovado, mas foi.
  Agora quem votou contra vai deixar essa enorme vantagem para quem votou a favor!?

  Pode ser uma atitude muito nobre, mas nada inteligente.

  Pelo que observamos nas pesquisas é ingenuidade acreditar que nosso povo valoriza atitudes nobres.
  Claramente os que valorizam são minoria.

  Estamos em "guerra eleitoral".
  Lulistas e Bolsonaristas estão com enorme vantagem e não vão abrir mão de 1 centavo do fundão.
  Em uma cultura mais evoluída esses dois candidatos juntos não teriam 5% dos votos, mas aqui é Brasil.
  Excesso de nobreza não ganha eleições... infelizmente.




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