“O objetivo desse artigo é compreender os eventos que norteiam as relações profissionais para entender porque o trabalho se tornou tão alienante.
Para isso, segue uma revisão da bibliografia de alguns autores que trabalham com os ensinamentos contidos nas teorias de Karl Marx, bem como, foram selecionados alguns artigos científicos da internet que tratam sobre as crises atuais no trabalho.
As conclusões obtidas são que a alienação no trabalho se dá em função das transformações nos processos produtivos adotados no sistema capitalista, caracterizadas por ações que visam a fabricação e o consumo em larga escala, degradam o meio ambiente e desprezam a natureza e as necessidades das pessoas, o que deve ser objeto de estudo e reavaliação, como forma de preservação e aperfeiçoamento tanto das atividades e relações profissionais, como da própria vida no planeta.”
(Sociologia ensinada nas nossas Universidades)
"Capitalismo" o inimigo a ser combatido.
"Socialismo" o salvador da humanidade.
Algo bem sentimental que dizem é:
"O produto passou a ser mais importante que o trabalhador".
Isso entorpece as mentes, amolece corações.
Vamos meditar.
No passado a produção era artesanal, quanto mais complexo o produto, mais especializado o trabalhador precisava ser.
Tinha até um nome pomposo para os que se destacavam, Mestre Artesão.
Um mestre que confeccionasse "espadas" (só um exemplo) tinha valor inestimável como profissional.
Se ele morresse seus segredos iriam com ele.
Acontece que ele tinha auxiliares e aprendizes.
Parece que as teorias de Marx esquecem dos "não mestres".
Eram funcionários com acordos verbais de trabalho podendo ser mantidos ou não de acordo com a vontade ou necessidade do mestre artesão.
Os aprendizes passavam a ter grande valor laboral quando deixavam de ser aprendizes, se tornassem mestres.
Você vê isso em qualquer filme de épocas passadas que sejam mais fiéis a realidade histórica.
Mesmo nos fantasiosos como Game of Thrones, observamos grande quantidade de escravos naquele sentido "real" de ser propriedade de alguém.
De alguma corte - família nobre
Mestres em alguma coisa - cavalheiros e artesões
Trabalhadores braçais - camponeses, auxiliares de mestres, soldados.
Você acredita que um auxiliar de ferreiro que ganhasse para manter o forno aceso tinha vale refeição, convênio médico, descanso semanal remunerado, férias... direito a processos por assédio moral.😏
Imaginem que levássemos um engenheiro industrial para Idade Média.
Ele analisaria o produto espada, desenvolveria uma linha de produção onde cada trabalhador participasse de uma parte da fabricação.
Para os demais trabalhadores (a grande maioria)... ficaria até mais suave, principalmente com "dispositivos" (maquinas) fazendo a trabalho mais pesado.
Tudo passa a ser produzido mais rápido a um custo muito mais baixo.
Aquela espada que só o endinheirado "mestre ou nobre" teria acesso, passa a ser objeto comum na sociedade.
Gera muita riqueza, mais produção e pessoas com capacidade de consumo.
Isso foi tão impactante que o milenar sistema escravocrata ficou desinteressante.
Para o serviço mais pesado a industrialização foi desenvolvendo maquinas.
A grande produtividade precisava de compradores ... escravos não tinham renda, a escravidão passou a ser um problema.
Não é atoa que os ingleses passaram a combater a escravidão.
A industrialização foi liderada por eles.
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Nota: Profissionais mais especializados continuam com salários melhores, maior "valorização".
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