quarta-feira, 1 de março de 2023

Educação Física


  Durante todo meu ensino fundamental (primeira a oitava série), tive aulas de educação física.
  No "colegial" mudei para o noturno, trabalhava de dia, não  foi mais possível.
  Eram duas vezes por semana.
  Estudava a tarde das 15 as 19 mais ou menos.
  A ginástica era das 8 às 10.
  Não  faz tanto tempo, mas as crianças eram mais independentes, andavam sozinhas.
  Poucas usavam transporte escolar ou eram trazidas de carro.

  Não, eu não  morava  na roça.
  O bairro São Bernardo fica perto do centro de Campinas que é uma cidade grande.

  As vezes que um dos meus  pais me acompanharam até a escola foram pouquíssimas.
  Com uns 95% das crianças era a mesma coisa.

  Logo, não  tinha problema com horários.
  As crianças sabiam da responsabilidade.
  O aluno podia ser reprovado por faltas.

  Faz algum tempo isso mudou.
  A hora de entrada e saída das aulas tem congestionamento de carros e transporte escolar.
  Agora não  é só  o horário da criança; tem o dos pais e o custo do transporte escolar.

   
Aulas de educação física em horários diferenciados ficou inviável.

  Não gosto de ver nossas criança sendo privadas da atividade esportiva.
  Ainda mais agora.
  No passado (sem o desenvolvimento eletrônico) os passatempos eram físicos.
  Geralmente envolvia correr ou pular, agora basicamente mexem alguns dedos e o polegar.

  Defendo enxugar nosso currículo escolar, mas eliminar a educação física não faz parte da minha proposta.
  
                                            
  Mais tabuada, menos papo cabeça.
  Mais ciências, menos ideologias.
  Mais ginástica, menos vitimismo.
  (Essa meditação é direcionada a escolas públicas onde no geral a renda é baixa)

 

  Com um currículo escolar mais enxuto e focando na "repetição", mesmo aquela criança com mais dificuldades vai fixando conhecimentos básicos.

  Minha proposta são 4 dias de aula de conhecimentos e um de atividade física.

  As turmas seriam distribuídas de segunda a sexta.
  Toda escola pública tem que ter uma quadra poliesportiva coberta para que a atividade física possa ser feita independente do clima.
  Quatro horas de atividades físicas supervisionadas por profissionais  técnicos seria ótimo.



 
Lutas marciais também são esporte, mas convenhamos que a garota para se defender de um agressor precisa de dedicação  e treino exaustivo. 
  Algo que a educação física escolar não tem como suprir.
  A garota vai dar "kung fu" no sujeito armado com faca ou revólver!?
  Para dar um chute no saco ou enfiar o dedo nos olhos não  precisa de muita técnica ... nem pense que é fácil fazer.
  A vida não  é filme.
  Lá as brigas são  ensaiadas, ganha quem o diretor quiser que ganhe de acordo com o roteiro.
  Essa coisa de mulher enfrentar homem na porrada é insano.
  
  O conselho que dou para minhas filhas é correr o máximo que puder e buscar ajuda.
  Além do cara ter o elemento surpresa, está preparado para o confronto.
  (Não vai ficar com a perna entre aberta, ele também vê filmes...)

  Nessa situação de surpresa nem um 38 na bolsa ajuda.
  Agora, se a moça vê um cidadão se aproximando, desconfia das intenções  dele, e já deixa a arma no jeito para atirar ... faz toda diferença.
  Se minhas filhas quisessem praticar artes marciais tudo bem.
  Mas se é para segurança e não condicionamento físico eu aconselharia comprar uma arma e fazer curso de tiros...




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