Durante todo meu ensino fundamental (primeira a oitava série), tive aulas de educação física.
No "colegial" mudei para o noturno, trabalhava de dia, não foi mais possível.
Eram duas vezes por semana.
Estudava a tarde das 15 as 19 mais ou menos.
A ginástica era das 8 às 10.
Não faz tanto tempo, mas as crianças eram mais independentes, andavam sozinhas.
Poucas usavam transporte escolar ou eram trazidas de carro.
Não, eu não morava na roça.
O bairro São Bernardo fica perto do centro de Campinas que é uma cidade grande.
As vezes que um dos meus pais me acompanharam até a escola foram pouquíssimas.
Com uns 95% das crianças era a mesma coisa.
Logo, não tinha problema com horários.
As crianças sabiam da responsabilidade.
O aluno podia ser reprovado por faltas.
Faz algum tempo isso mudou.
A hora de entrada e saída das aulas tem congestionamento de carros e transporte escolar.
Agora não é só o horário da criança; tem o dos pais e o custo do transporte escolar.
Aulas de educação física em horários diferenciados ficou inviável.
Não gosto de ver nossas criança sendo privadas da atividade esportiva.
Ainda mais agora.
No passado (sem o desenvolvimento eletrônico) os passatempos eram físicos.
Geralmente envolvia correr ou pular, agora basicamente mexem alguns dedos e o polegar.
Defendo enxugar nosso currículo escolar, mas eliminar a educação física não faz parte da minha proposta.
Mais tabuada, menos papo cabeça.
Mais ciências, menos ideologias.
Mais ginástica, menos vitimismo.
(Essa meditação é direcionada a escolas públicas onde no geral a renda é baixa)
Mais ciências, menos ideologias.
Mais ginástica, menos vitimismo.
(Essa meditação é direcionada a escolas públicas onde no geral a renda é baixa)
Com um currículo escolar mais enxuto e focando na "repetição", mesmo aquela criança com mais dificuldades vai fixando conhecimentos básicos.
Minha proposta são 4 dias de aula de conhecimentos e um de atividade física.
As turmas seriam distribuídas de segunda a sexta.
Toda escola pública tem que ter uma quadra poliesportiva coberta para que a atividade física possa ser feita independente do clima.
Quatro horas de atividades físicas supervisionadas por profissionais técnicos seria ótimo.
Lutas marciais também são esporte, mas convenhamos que a garota para se defender de um agressor precisa de dedicação e treino exaustivo.
Algo que a educação física escolar não tem como suprir.
A garota vai dar "kung fu" no sujeito armado com faca ou revólver!?
Para dar um chute no saco ou enfiar o dedo nos olhos não precisa de muita técnica ... nem pense que é fácil fazer.
A vida não é filme.
A garota vai dar "kung fu" no sujeito armado com faca ou revólver!?
Para dar um chute no saco ou enfiar o dedo nos olhos não precisa de muita técnica ... nem pense que é fácil fazer.
A vida não é filme.
Lá as brigas são ensaiadas, ganha quem o diretor quiser que ganhe de acordo com o roteiro.
Essa coisa de mulher enfrentar homem na porrada é insano.
Essa coisa de mulher enfrentar homem na porrada é insano.
O conselho que dou para minhas filhas é correr o máximo que puder e buscar ajuda.
Além do cara ter o elemento surpresa, está preparado para o confronto.
Além do cara ter o elemento surpresa, está preparado para o confronto.
(Não vai ficar com a perna entre aberta, ele também vê filmes...)
Nessa situação de surpresa nem um 38 na bolsa ajuda.
Agora, se a moça vê um cidadão se aproximando, desconfia das intenções dele, e já deixa a arma no jeito para atirar ... faz toda diferença.
Se minhas filhas quisessem praticar artes marciais tudo bem.
Mas se é para segurança e não condicionamento físico eu aconselharia comprar uma arma e fazer curso de tiros...
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