sexta-feira, 12 de maio de 2023

Cara de Pau



   

  😡“Eu trabalho na área da Saúde e sofremos muito por causa dos canalhas anti vacinas que, até hoje, impactam na queda das vacinações em geral, além da COVID.
  Uma pauta de oportunismo ideológico covarde, responsável direta pela perda de milhares de vidas, inclusive gente da minha família, amigos e vizinhos.”
 
(Comentarista)


 

 Deixo claro que NÃO sou antivacina.

 Durante a pandemia me posicionei a favor da vacinação em massa.

  Pais que não levam os filhos para as vacinações básicas recomendadas considero irresponsáveis.
  Defendo até que algumas, como contra a poliomielite, sejam obrigatórias por lei, independente da vontade dos pais.

  Dito isso…



  Eu também trabalho na área da saúde.
  Entretanto meu posicionamento não é tão "dramático" quanto a do comentarista.
  Explico.

  A não ser em caso de crianças, as pessoas são adultas o suficiente para tomarem suas decisões.

  Um marmanjo, uma marmanja, falar que não tomaram a vacina por causa de um post na internet … fala sério!
  E os milhões de posts defendendo a vacinação!?


  Outra exceção que podemos considerar é o de pessoas dementes, mas nesse caso algum adulto é responsável pelo paciente.

  Vamos falar dos idosos mentalmente saudáveis.
  No Brasil ocorre vacinação em massa desde 1837.
  NÃO é um procedimento novo ou desconhecido para nenhuma pessoa viva.

                                         

  

  Em 1837, no Brasil Império, foi estabelecida a imunização compulsória contra a varíola nas crianças.
  No ano de 1846, foi criado o Instituto Vacínico do Império e, em 1900, foi criado o Instituto Soroterápico Federal, com o objetivo de fabricar soros e vacinas.
 
  Em 1903, o diretor-geral de saúde pública do Brasil, Oswaldo Cruz, estruturou a campanha contra a febre amarela em moldes militares, dividindo o Rio de Janeiro em dez distritos sanitários.

  Em seguida, Oswaldo Cruz iniciou sua luta contra a peste bubônica.
  No ano seguinte, 1904, a vacinação e revacinação contra a varíola virou obrigatória, mas o processo gerou um movimento popular conhecido como Revolta da Vacina.

  Em 1908, um novo surto de varíola e o reconhecimento internacional de Oswaldo Cruz fez a população aderir em massa à vacinação.
  Nas décadas seguintes, a ciência evoluiu consideravelmente e a população, por sua vez, passou a assimilar a importância das campanhas vacinais.



 
  Link

 

 

  Um cidadão de 80 anos ou mais já passou por tantas campanhas de vacinação, já ouviu tantas histórias que nada deve ser novidade nesse assunto.

  Fica claro que nenhum cidadão em seu juízo normal deve ser tratado como vítima inocente de alguma postagem na Internet ou de uma "celebridade" dizendo ser antivacina.

  Houve uma decisão pessoal e intransferível.

  Minha mãe me levou a todas as campanhas de vacinação.
  Minhas filhas receberam todas as doses recomendadas.

  No caso específico da Covid tomei apenas duas doses.
  (Tenho colegas que estão na quinta dose.)
  Eu, William Robson, "por enquanto" não vi necessidade de tomar mais.

  Eu podia ter tido complicações, mas não tive.
  E se tivesse!?

  Seria muita cara de pau negar minha responsabilidade pessoal e culpar opiniões de outras pessoas.

  Essa lógica entra em sua mente?


  Se existisse, vacina contra “cara de pau” deveria ser obrigatória.😏


 






➥ Sobre censura na Internet - PL 2630














  

    


 
"Eu não me considero saudável, mas eu faço o que aprendi desde criança: eu faço o que os outros fazem, eu sou da turma da Maria vai com as outras.

   Quanto ao Covid, ouvi dizer que a estimativa é que ele atingiria pelo menos 15% da população.

  E isso é gente que não acaba mais, mas quem deve decidir se devemos gastar o pouco que temos na ciência e na tecnologia?

  No Brasil e em vários países foi decretado o estado de emergência, e vários governos decidiram gastar um monte de dinheiro com essa vacina.

  Na televisão tivemos uma campanha em massa afirmando que a vacina funciona.

  Eu, como a Maria vai com as outras, fiquei quieto, usei a máscara quieto, tomei a vacina quieto.

  Agora, eu pergunto: como saber se o corona vírus existe?   

  Como saber se as vacinas são imunizantes e não placebos para entupir os cofres das corporações farmacêuticas? quanto que custou a vacina?

  Já foi tudo pago?

  Ninguém faz esse tipo de pergunta.

  Como eu sou a Maria vai com as outras, também não questiono.

  Afinal, se a imprensa acredita cegamente nas autoridades sanitárias internacionais e nacionais, quem sou eu para questionar?"

  (Frank Hosaka)

 

 

 


Eu não sou “Maria vai com as outras”.

 Essa característica me torna pouco sociável.

 Mentalmente sou extremamente solitário.

 

  Seu comentário é muito longo vou falar só do que considero mais importante.

  Sim, os imunizantes funcionam, vemos isso nas mais diversas doenças, chegamos a “erradicar” o sarampo, por exemplo.

  A vacina contra o Covid foi importante para acelerar a “imunização de rebanho”, sem ela teríamos mais mortos principalmente pela falta de leitos nas UTIs.

 

 A questão no meu texto não é essa, digo logo no começo que não sou antivacina.

 A questão levantada é atribuir as Redes Sociais (ou “celebridades") responsabilidade por atitudes individuais.

  Veja que lá nos primórdios da vacinação em massa também teve quem se rebelasse e nem se imaginava algo como a Internet.

  


  







Sou eu com certas opiniões mal argumentadas.









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