O jornal é menos acessível para pobres.
Minha família, por exemplo, não tinha dinheiro para assinaturas.
O celular tem o custo fixo do aparelho, há alguns bem baratos.
Mesmo sem Internet disponibiliza arquivar muitas informações.
O acesso à internet tem custo, mas se colocarmos na balança tudo que ela torna disponível, o custo é ridículo se comparado com jornal ou revista.
TV e rádio também foram grandes invenções, porem o “celular” possibilita maior interação.
Mas vamos lá, me esforcei para buscar uma “vantagem” no jornal.
Não considero vantagem, mas tem uma característica que impede ficarmos horas lendo jornais.
Mesmo no “Jornal de Domingo” que era mais volumoso, nem tudo te interessa.
Você acabou de ler o que te interessava, não tem porque ler de novo.
Vai fazer outra coisa.
Rádio, TV, Internet tem (digamos) “conteúdo infinito”.
Podemos ficar o dia inteiro ouvindo rádio, assistindo TV, navegando na internet.
Uma das grandes críticas que leio contra “smartphones” é o “vício” de ficar olhando para o aparelho.
Porém é a questão do conteúdo infinito.
Buscamos preencher nosso tempo com o que está mais acessível.
Vejam o caso dos livros que têm conteúdo mais amplo que jornais.
Quem gosta de ler, passa horas lendo.
Se o livro fosse interessante eu passava o dia lendo.
Se possivel levava comigo nas atividades.
Quando consegui renda para assinar revistas, cheguei a assinar quatro.
Veja, Exame, Superinteressante e Você.
Sempre tinha uma revista comigo.
Enfim, fazem um “mimimi” (drama) danado com coisas que eu vejo como naturais.
Os smartphones são rádio, tv, jornais, livros, revistas, correio, documentos, telefone, meio de pagamento … é natural que passemos horas diante deles.
O excesso deve ser evitado em tudo, inclusive nos “mimimis”.
Essa lógica entra em sua mente?
😒 “Minha opinião pessoal é que o jornal facilitava a concentração no assunto tratado.”
(Leonardo de Oliveira)
Quem tem “déficit de atenção” se mantém assim em qualquer meio.
Além do mais, se você assinasse um jornal tipo Estadão (só um exemplo) seria “induzido” a opinião do editor.
Na Internet temos acesso fácil a outras fontes e comentários diversos onde podemos expor nosso próprio ponto de vista.
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