quinta-feira, 13 de julho de 2023

Solução Final

 

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  Essa matéria é mais uma daquelas que me entediam.
  Aponta a redução do número de jovens como um grande problema.

  Claro que a redução da natalidade tem consequências “negativas” em alguns nichos, mas quase 100% das matérias só falam dos “espinhos”, nem cogitam que haja alguma vantagem.

  No apanhado geral, a redução da população é uma das soluções que "eu" aponto para melhoria da qualidade de vida e para poupar os recursos do planeta.

  Oito bilhões de humanos é muita gente, considero  infestação.
  Reduzir a procriação é o  mais lógico a fazer.
  Quando escrevo esse tipo de coisa é comum comentários do tipo:


   😡 “Por que você não se mata?
         Já seria um humano a menos.”



  Minha resposta irrita ainda mais esse tipo de comentarista, entretanto  é mais uma das soluções que aponto que resolveria inúmeros problemas.

      Devemos aprender a morrer.

   Não pedi para nascer, mas já que estou aqui e a morte é certa … vou vivendo essa aventura.
  Por enquanto não vejo motivo para abreviar minha existência.

  Eu vivo e deixo viver.

  A partir do momento que eu passar a ter grande dificuldade para viver, geralmente doenças debilitantes.
  Ou passar a ser um “fardo social” tão grande que dificulte a vida das pessoas … é melhor partir.

  Não estarei mais vivendo satisfatoriamente e pessoas queridas estarão deixando de aproveitar suas vidas por minha causa.

  Entendam o óbvio.
  As pessoas morrem!
  Você quer que seu pai, sua mãe, seus avós … estejam com você para sempre, mas … isso não vai rolar.

  Você pai, mãe quer que seus filhos estejam com você até o final, não importa em que situação.
  Você se sacrificou por eles, é justo que eles se sacrifiquem por você.
  Porém existe uma diferença.
  A criança naturalmente vai caminhando para a independência.
  A expectativa é boa.
  O “avô”, pai, mãe … vai caminhando para uma dependência cada vez maior.
  A expectativa não é boa.

  Criar os filhos é uma viagem “gostosa” (há controvérsias 😏) para um lugar que você quer chegar, vê-los adultos, bons cidadãos, algo de você que vai ficar no planeta por mais algum tempo.

  A deterioração do corpo é aquela viagem obrigatória que você não quer fazer e o destino é a morte.
  Defendo que dependendo da situação é melhor evitar a viagem da deterioração e ir direto para os finalmentes.

  Basicamente proponho que depois dos 65 (só para colocar um número) a pessoa poderia “legalmente” decidir morrer.
  Haveria clínicas públicas ou particulares para essa prestação de serviço.
  Agências de viagem para a "passagem".

  Hoje em dia quem decide evitar a viagem da “deterioração” tem que recorrer a métodos bárbaros.



  Pular de lugares altos, atrapalhando o trânsito, colocando em risco a vida de outros.

  Se enforcar, morte lenta, dolorida ,“sufocante” 😏.

  É difícil para o cidadão comum que nunca teve arma conseguir uma, não sabe nem usar, mas passada essa dificuldade; dar um tiro na cabeça e os miolos grudarem na parede não é uma cena que gostaria que minhas filhas me encontrassem.

  Cortar os pulsos, humm … dar um tiro na cabeça ou se jogar de um prédio é uma fração de segundos.
  Pegar uma faca e cortar meu próprio corpo … não consigo fazer isso nem nos outros.

  Tomar veneno?
  Uma clínica especializada pode colocar substância em seu corpo, “morremos dormindo”.
  Porém os “venenos” que nós cidadãos (fora da área médica) temos acesso são terríveis nos estágios finais.



  Percebam que a morte em si não é algo tão terrível.
  Biologicamente perdemos totalmente a consciência, deixamos de existir, o fim de qualquer dor física ou sofrimento psicológico.

  O problema é a “passagem”, a “viagem” para morte.

  Se tornarmos esse processo mais “civilizado” … percebem que é uma grande solução para muitos problemas individuais e coletivos?









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