quarta-feira, 26 de julho de 2023

Livros Sagrados

 

 

   

  😒 “Leio a Bíblia há mais de 50 anos e ainda não esgotei todos os assuntos espirituais que a escritura contém.

   É um mistério insondável.

   Como você explica isso?”

   (Comentarista)  


 

 

   A maioria dos filósofos clássicos que li, podemos ler várias vezes, sempre encontramos algo provocador.

  Um dos motivos é que com o passar dos anos mudamos de fases da vida, ao acaso ou por decisão própria vivemos experiências.

  Quando comecei a ler Sócrates lá pelos 9 anos de idade, minha experiência de vida era infantil.
  Conforme as experiências e observações foram acontecendo, cada vez que lia “Platão” (ele que escreveu sobre Sócrates) outros pontos de vista iam se formando.



   “A um homem bom não é possível que ocorra nenhum mal, nem em vida nem em morte.”

   (Sócrates)
 
   Por um tempo acreditei tanto nisso ... “hoje sou folha morta que a corrente transporta” ☛♫♫♫♫.


  Fora nossa própria mudança tem as “interpretações dos outros” que chegam até nós.
  Temos vários “livros sagrados”, todos eles por suas subjetividades dão margem a inúmeras ramificações.
  Só para ficarmos nas religiões mais conhecidas que permanecem ativas em nosso tempo:


Livro sagrado do Hinduísmo - Vedas 
  
Livro sagrado do Budismo - Tripitaka  

Livro sagrado do Judaísmo - Torá

Livro sagrado do Islamismo - Corão 

Livro sagrado do Cristianismo - Bíblia  


  Por o  Brasil ser de maioria cristã, escrevo mais sobre a Bíblia, mas basicamente o mesmo serve para os outros “livros sagrados”.


  De cara temos duas versões “oficiais” da Bíblia, a católica e a protestante.
  A igreja Católica tem uma certa coesão institucional, um governo central no Vaticano.
  As igrejas protestantes variam ao infinito, no Brasil há inúmeras denominações.

  Mas vamos a algo em comum a padres e pastores.

  Duas ou três vezes na semana eles tem que fazer um discurso que prenda a atenção da plateia.
  A base é sempre o mesmo livro sagrado e o palestrante não pode falar algo que vá contra a doutrina na qual está inserido.
  Exemplo:
  Um pastor não pode falar de Maria como se ela tivesse algum poder.
  Um padre não pode falar a favor do casamento homossexual mesmo que ele pessoalmente seja favorável.

  Enfim.
  Com grandes limitações sobre o que pode ser dito em um culto, missa … resta a criatividade.
  Pegar uma passagem da Bíblia e relacionar a algo do cotidiano … com todo cuidado para não ir contra a doutrina da qual o palestrante faz parte.
  Dessa forma o "sermão da montanha" (só um exemplo) essencialmente é o mesmo, mas é exposto das mais diferente formas dando impressão a plateia que é "um assunto espiritual não esgotado".

  Tenho uma meditação complexa demonstrando como chegar a essência das estruturas e como a partir delas, mudando pequenas nuances, observar algo que nos parece totalmente novo.

  Não tenho expectativa de ser compreendido, mas não vejo mal em tentar...












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