Parabéns para minha bebê.
Vejo nos filmes e em muitas famílias enormes conflitos entre pais e filhos.
Aqui em casa não.
Uma relação serena, amorosa de admiração recíproca.
Claro que minhas filhas não são mais “bebês”.
São mulheres “sensatas” ... sem aquele “ódio da sociedade patriarcal” a sua volta.
Até porque não tem motivo.
Minha mãe casou com quem bem quis.
Houve sérios problemas com sua escolha, mas nada foi imposto a ela por algum “sistema machista perverso”.
Tenho três irmãs.
Não sei de nenhum privilégio que eu e meu irmão tivemos na vida apenas por sermos homens.
Minha irmã Jane segurou a barra mais pesada por ser a primogênita, mas com a diferença de apenas dois anos entre eu e ela ... o peso também foi enorme pra mim.
O fato é que nossos problemas foram mais em função da situação que nascemos do que do "sexo" que nascemos.
Outra mulher extremamente importante na minha vida é minha esposa.
Mesmo o pai dela sendo naquele estilo mais "patriarcal das antigas" que controlava rigorosamente os horários e companhias ... ele não era muito diferente com os filhos homens.
Os irmãos mais velhos dela sofreram bastante sendo submetidos a trabalhos "na roça" extenuantes desde muito cedo.
No entanto, minha esposa que é do Paraná, quando decidiu vir para São Paulo, veio morar com um irmão.
Meu futuro sogro ao perceber que não daria para segura-la, até deu uma grana significativa para ela aguentar os primeiros meses ... que ela gastou boa parte em churros 😏.
Aqui em São Paulo, namorou com quem quis, casou com quem quis.
(O tipo de mulher com ótimos atributos físicos e de personalidade, que atrai muitos pretendentes.)
Tem uma frase que gosto muito e repito a exaustão:
“Não vamos tentar consertar a culpa do passado vamos aceitar nossa responsabilidade pelo futuro.”
(John F. Kennedy)
Não se trata de "esquecer o passado", se trata de viver o presente e cuidar do futuro.
Não tem lógica uma mulher alimentar revolta (ódio) em sua mente por condições sociais e culturais de 100 anos atrás.
É o que sempre passei para minhas filhas.
Ah, algum antepassado distante delas por minha linha genealogica foi escravo com todas as dificuldades que isso implicava.
Caraca!
Eu não sou escravo, meu pai não foi escravo, meu avô não foi escravo.
Era uma situação que tinha que mudar e mudou.
O passado passou.
De jeito nenhum deve ser esquecido, mas ficar remoendo como se acontecesse hoje ... insano.
Minhas filhas não foram adolescentes revoltadas com a vida?
Não são mulheres com ódio da "sociedade patriarcal"?
Não se sentem "exploradas" por algum sistema capitalista monstruoso?
Alguns dirão que são alienadas.
Eu digo:
Porque alimentar ódios desnecessários em nossos filhos!?
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