Tecnologia da Contracepção

 

  Com os avanços tecnológicos a sociedade muda.

  Por vezes fico meditando sobre a relevância de certos temas.

  Vejam o caso do aborto.

  Acontecem debates apaixonados os quais pela lógica já não tem razão de ser.

  É mais um daqueles assuntos em que as mentalidades parecem ter parado lá na década de 1950.

  As pílulas anticoncepcionais foram lançadas no Estados Unidos em 1960.

  Remédio novo, nesses casos todos acabam sendo um pouco cobaias quanto aos resultados de longo prazo em uma droga de uso contínuo.

  Demorou até as pílulas se popularizarem; tornarem acessíveis para maior parte da população.

  No Brasil podemos dizer que na década de 1970 já era um produto comum, mesmo para as camadas mais pobres.

  Camisinhas são um anticoncepcional bem antigo, mil e trezentos anos antes do nascimento de Cristo, já temos noticias do seu uso pelos egípcios.

  Evidente que nada parecido com o látex atual.

  No Brasil passaram a ser produzidas por volta de 1930, antes eram importadas e caras.

  Por conta dos hormônios sexuais (principalmente na juventude) usar camisinha sempre exigiu maior autocontrole.

  Com a pílula não.

  A mulher pode se precaver num momento em que a razão está mais soberana.

  Outros métodos também evoluíram como implante subcutâneo e DIU.

  Outro avanço é a pílula do dia seguinte.

  Todo esse avanço tecnológico  não estava facilmente disponível em 1960 ou ainda não tinha tantos estudos e testes proporcionando maior segurança.

  O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diversos métodos anticoncepcionais.
  Além das camisinhas (masculina e feminina), a lista inclui:
 
  Anticoncepcional oral combinado (pílula):
  Método hormonal que deve ser tomado diariamente para prevenir a gravidez.
 
  Minipílula:
  Método hormonal que contém apenas progesterona.
  É uma alternativa para mulheres que não podem usar o anticoncepcional combinado.
 
  Pílula do dia seguinte:
  Método de emergência para situações em que houve falha no uso do método regular ou em casos de relação sexual desprotegida.
 
  Anticoncepcional injetável:
  Existem versões mensais e trimestrais.
 
  Além desses, o SUS oferece outros métodos como o DIU de cobre, o diafragma, a laqueadura e a vasectomia. 

  No papel é tudo bonito, mas sabemos que o atendimento do SUS varia bastante dependendo do local.

  No entanto o intuito dessa meditação é mostrar que a tecnologia da contracepção evoluiu muito.

   Camisinha e pílula são produtos satisfatoriamente confiáveis os quais mesmo quem não consegue de "graça" (pago pelos impostos) são relativamente baratos.

  Entendam que o que esta em jogo é trazer mais uma vida para esse mundo a qual o casal não deseja naquele momento.

  Pois bem.

  Só para colocar uma data eu diria que quem nasceu a partir de 1990 só tem gravidez indesejada se for um casal muito alienado ou irresponsável.

  Depois do evento da AIDS na década de 1980 certos assuntos invadiram os lares.

  Camisinha que era uma palavra quase proibida passou a ter propaganda em horário nobre.

  Quero dizer que defender o direito ao aborto fazia muito mais sentido há décadas atras.

  Hoje os jovens têm acesso a tanta tecnologia e informação que deveriam se envergonhar de não evitar uma gravidez. 

  Mas ao invés disso preferem defender obstinadamente o aborto!?

  Tem outro fato que torna o tema ainda mais tedioso "pra mim". 

  Desde que me reconheço como gente, no sentido de ter conhecimento básico das coisas, a mulher que quer fazer aborto, faz.

  É algo  como fumar maconha, é proibido, mas quem ➥quer usar, usa.

  Minha posição nos dois assuntos é a mesma e sem paixão.

  Não devemos usar drogas, por princípio sou contra o uso de drogas, mas antes de tudo é uma opção pessoal.

  Produção, comércio e consumo deveriam ser regulamentados.

  Sou contra o aborto, gravidez indesejada deve ser evitada, tecnologia e informação não faltam.

  Porém se o casal é "idiota" …a pratica do aborto deveria ser  regulamentada para ... ➥evitar transtornos maiores.

 Nota: NÃO entendam o termo “idiota” como uma definição da pessoa, mas da sua ação em determinada situação.

  Todos nós temos nossos momentos de idiotice.

  Álcool, drogas, desejo sexual intenso ... podem nos levar a cometer desatinos, irresponsabilidades.

  Cientes disso é sábio providenciar “precauções”.

 

  Essa lógica entra em sua mente?

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