Frank: Eu sou péssimo em geometria analítica, nunca pensei na minha vida como um círculo, com um centro, um raio e o diâmetro.
Já a equação de uma espiral, nem faço ideia de como montar.
Wiliam: É isso mesmo, a vida a gente planeja, mas não controla.
As variáveis são infinitas.
Eu uso a lógica ciente das suas limitações.
Nem sempre o que deveria acontecer, acontece.
Frank: Como é que a gente pode usar a lógica se não sabemos sequer fazer aritmética?
William: A lógica não tem esse limite da aritmética.
Exemplo simples.
O casal sabe que transar engravida.
Se não quer ter filhos, a primeira dedução lógica é não transar.
Não precisa de biologia nem de matemática.
Antes do desenvolvimentos dessas ciências o conhecimento empírico de transar e ter filhos já era instintivo.
Frank: Já que temos essa intuição de criar problemas, como a lógica pode ajudar a resolver a consequência desses problemas?
Exemplo: O casal esqueceu do preservativo, e o médico disse que eles vão ter um parasita que vai ser entregue pela Dona Cegonha.
O que a lógica pode fazer para decidir o que fazer com a Dona Cegonha?
William:
“A pessoa inteligente resolve o problema, a sábia o previne.”
(Albert Einstein)
Se o casal não quer a criança ou não tem condições “satisfatórias” para criar, seria lógico o aborto.
Isso resolveria o problema já que não foram sábios.
Se forem burros ... colocam mais um ser humano no mundo que crescerá em condições desfavoráveis e depois “provavelmente” culpará toda sociedade capitalista, opressora e excludente ...
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