domingo, 20 de outubro de 2024

Ministério da Educação

 



Anaxágoras:  Quem estabelece o currículo escolar do Brasil?
  Quem determina o que os alunos devem ou não aprender e como devem aprender?

William:  Basicamente são os próprios professores nas suas mais diversas categorias.
  Aqui temos o MEC.
  Ministério da Educação e Cultura.
  (Para criar mais cargos políticos começaram a fazer da Cultura um ministério a parte.)

  A maioria dos funcionários são servidores públicos federais.

  A nível municipal e estadual temos as Secretarias de Ensino que seguem a mesma estrutura.
  Pessoal ligado a educação e/ou servidores públicos.

  Falam dos políticos, mas eles não definem essas coisas.
  Geralmente indicam pessoas ligadas a educação, professores, pedagogos.

  Exemplo:
  Paulo Freire foi Secretário Municipal de Educação da cidade de São Paulo de 1989 a 1991, durante a gestão da prefeita Luiza Erundina de Sousa, do Partido dos Trabalhadores

  O atual Ministro da Educação do Brasil (Outubro 2024) é Camilo Santana.
  Ele assumiu o cargo em janeiro de 2023.
  É ex-governador do Estado do Ceará e senador eleito, não é professor de formação.
  Mas políticos vem e vão, o MEC tem uma estrutura fixa.
  Não é que o político chegue no Ministério da Educação e consiga mudar tudo a bel prazer, ou faça mudanças ouvindo o “povão”.
  Os consultores são em geral a “elite acadêmica” ... PROFESSORES.


                                      

  

Gideão: Aqui em Angola o regime influencia bastante no programa curricular, não tem uma liberdade por assim dizer em uma classe específica da área da Pedagogia e ciências da educação em formular um programa curricular do Ministério de Educação angolana.

  Pra piorar o sistema da educação teve uma reforma em 2010 e piorou as coisas, reduziu e rigor nos métodos de avaliação, não abre portas para que o professor altere o programa quando necessário pra atingir objetivos...

 Então, acho que VCS estão bem melhor que nos apesar dos problemas que têm

 

 

William:  Não estamos não.

  Tanto que cada município pode adotar uma cartilha de alfabetização diferente.

  A “pedagogia do oprimido” virou uma tradição entre os professores.

  Não dá nem para dizer que é um “projeto dos governos” ... ou seja, é uma cultura fomentada pelo próprio pessoal da educação independente do nível hierárquico.


 Pedagogia do Oprimido - Link


 




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