Crime de ódio é a infração penal motivada por preconceito ou hostilidade contra uma pessoa ou grupo em razão de características como raça, etnia, religião, nacionalidade, gênero, orientação sexual, identidade de gênero, deficiência ou condição similar.
O fator distintivo é a motivação discriminatória, que agrava o dano social e simbólico do crime.
(GPT)
Crime de ódio.
Entendo o que essa expressão quer dizer.
Você odeia alguém por uma causa que ele defende, comete um crime contra essa pessoa.
O odiar a pessoa, seja lá por qual ocorrência for, foi o motivo de você prejudicá-la
Eu não entendo porque odiar a pessoa é um agravante!?
Não escolhemos o que sentir.
Ninguém decide amar ou odiar, esses sentimentos simplesmente acontecem.
O que é pior?
Alguém detesta o que eu escrevo e me faz "partir".
Alguém que nunca me viu na vida, me faz "partir" em um latrocínio ou sequestro.
O resultado é o mesmo, não importa o motivo.
Pense em algo mais leve como a música.
O sertanejo moderno ocupa as principais paradas de sucesso.
Não vou dizer que odeio o gênero, mas não posso dizer que gosto.
Tem um atacadão aqui perto de casa, o Roldão, o fundo musical é um sertanejo lascado 😉, aquilo chega a me irritar.
Como fico no local no máximo 30 minutos levo numa boa, mas se precisasse trabalhar ali a música me provocaria grande estresse.
Entendam que não tenho nada pessoal contra os cantores os quais em geral nem conheço.
A obra deles é que me irrita
Mas vamos supor que por uma desavença qualquer eu mate um cantor sertanejo, uma briga de trânsito.
Assassinato é assassinato!
Que importância tem o motivo!?
Caso eu o tenha matado por detestar sua obra é agravante porque!?
Se não é legitima defesa … é crime.
Alguém em texto ou vídeo diz que cantor sertanejo tem que "partir".
Se for em contexto de piada, ri quem achar graça, se for sem graça ... ignore, não divulgue.
Fica mais complicado quando realmente percebemos no discurso a convicção que cantores sertanejos tem que "partir".
"Eu", William Robson, defendo tanto a liberdade de expressão que até isso eu permitiria, o individuo tem direito de expor suas convicções por piores que sejam.
Mas também entendo quem defende que deve ser proibido.
Já vi cada convicção problemática.
O exemplo clássico e fácil são os defensores do "bigodinho".
Eu imputo a responsabilidade maior na ação, não na palavra.
Para cada pessoa que defende as ações de Hitler tem pelo menos outras cem condenando as ações de Hitler.
Seja qual lado o individuo escolher ... não pode se fazer de vitima inocente de algum discurso.
Se partir para ação criminosa ... que seja punido.
Pra terminar ...
A melhor maneira de coibir ideias (ideologias) ruins é contra argumentando com ideias boas.
É bom que as ideias sejam expostas e submetidas a razão.
Que o melhor argumento predomine.
Amém?
“Posso não concordar com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la”.
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Resumo
1. O ódio não é escolhido: Ninguém decide amar ou odiar; esses sentimentos simplesmente acontecem, sem controle voluntário, semelhante a gostar ou não de um gênero musical.
2. O motivo baseado em ódio não deveria ser agravante em crimes: Assassinato é assassinato independentemente do motivo; matar alguém por detestar sua obra (exemplo de cantor sertanejo) não justifica agravante, pois o crime em si já é punível (exceto legítima defesa).
3. Defesa absoluta da liberdade de expressão:
William defende que as pessoas têm o direito de expor suas convicções, mesmo as piores ou mais problemáticas (como defender ações de Hitler ou desejar mal a alguém).
4. Compreensão das posições contrárias: Embora defenda a liberdade total, William entende quem quer proibir certos discursos de ódio, reconhecendo que há convicções muito perigosas.
5. Responsabilidade maior está na ação, não na palavra: O problema real é cometer crimes, não expressar ideias ruins; punir a ação criminosa, independentemente do discurso que a motivou.
6. Ninguém é vítima inocente de um discurso: As pessoas não podem se desculpar dizendo que foram influenciadas por palavras; para cada ideia ruim exposta, há muitas contra-argumentando, e cada um escolhe seu lado.
7. A melhor forma de combater ideias ruins é com contra-argumentos: Expor as ideias ao debate público, permitir que sejam submetidas à razão e que o melhor argumento prevaleça, em vez de proibi-las.
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