terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Caso Fábio

  
 


 “Não fortalecerás os fracos, por enfraquecer os fortes.

   Não ajudarás os assalariados, se arruinares aquele que os paga.

   Não estimularás a fraternidade, se alimentares o ódio.”


    (Abraham Lincoln)

 

 

 



  “Convocar Fábio Assunção para a novela das 6 foi um risco calculado pela Rede Globo.
  Sua escalação foi motivo de reuniões e houve, na direção da emissora, quem fosse contra.
  Temia-se que sua inconstância prejudicasse o cronograma e o orçamento de Negócio da China – o que de fato ocorreu.” 



  Com tantos atores não entendo bem porque Fábio é indispensável para alguma coisa!
  Acho que li muito Darwin e respeito a “seleção natural”.
  Fábio é fraco para lidar com vícios então é natural que seja substituído por alguém mais eficiente.

   "Se" existe algum componente “genético” no vicio não é inteligente a sociedade proteger além da conta pessoas com este gene defeituoso.

  Se for algo “espiritual” é um motivo ainda maior para que Fábio enfrente seus monstros, ninguém poderá enfrentar por ele.

  De qualquer forma em algum momento o indivíduo decide usar drogas, ninguém pode se dizer inocente, ignorante sobre a possibilidade da dependência.

  A Globo tem centenas de atores, uma porcentagem mínima é “destruída pelo vicio”, declarar guerra ampla geral e irrestrita as drogas por conta de alguns “Fábios” não é inteligente.
  O que não falta são bons atores e atrizes.

  Tem tanta gente guerreira buscando um lugar no estrelato, querendo ser um contratado da Globo.

  É difícil acreditar que de tantos atores que a emissora tem nenhum queria protagonizar uma novela das seis que costumeiramente tem bons índices de audiência.

  Dê certo havia atores mais eficientes para o papel, que “merecessem” mais a oportunidade, mas vemos que até em uma empresa privada "latinos" tem dificuldade com o conceito de meritocracia - Link 

 
  "Meritocracia é um sistema de gestão que considera o mérito (merecimento) como a razão principal para se atingir posições de topo.
  As posições hierárquicas devem ser conquistadas com base no merecimento, considerando valores como educação, moral e aptidão específica para determinada atividade.
  Constitui-se numa forma de seleção e, num sentido mais amplo, pode ser considerada uma ideologia governativa."
  (Wikipédia)



  Em nossa sociedade exaltamos muito os fracos, talvez seja influência de historinhas como a parábola do “filho pródigo”.

  Naquela parábola se eu tivesse que fazer uma aposta... apostaria que o filho que voltou continuaria tão irresponsável quanto antes, mas gostamos de finais felizes e tudo acaba bem, pelo menos para os fracos e irresponsáveis…
  Não vai faltar proteção e apoio ao Fábio.
  E aquele ator (ou filho) ajuizado e responsável?
  Ora, ele sabe se virar sozinho não precisa de nenhum apoio…

  Que lógica existe em dar as melhores oportunidades aos fracos e deixar os guerreiros com as sobras!?

“Decifra-me ou te Devoro!”


 





 A parábola do filho pródigo, Lucas 15:11-32

 

11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos.

12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.

13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.

14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.

15 E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.

16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.

17 E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!

18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti.

19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.

20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.

21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho.

22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,

23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, 24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.

25 E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.

26 E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.

27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.

 28 Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.

29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos.

30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.

31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas.

32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.

 

 

 

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