“Não fortalecerás os fracos, por enfraquecer os fortes.
Não ajudarás os
assalariados, se arruinares aquele que os paga.
Não estimularás a
fraternidade, se alimentares o ódio.”
(Abraham Lincoln)
“Convocar
Fábio Assunção para a novela das 6 foi um risco calculado pela Rede Globo.
Sua
escalação foi motivo de reuniões e houve, na direção da emissora, quem fosse
contra.
Temia-se
que sua inconstância prejudicasse o cronograma e o orçamento de Negócio da
China – o que de fato ocorreu.”
Com tantos atores
não entendo bem porque Fábio é indispensável para alguma coisa!
Acho que li muito
Darwin e respeito a “seleção natural”.
Fábio é fraco
para lidar com vícios então é natural que seja substituído por alguém mais
eficiente.
"Se" existe algum
componente “genético” no vicio não é inteligente a sociedade proteger além da
conta pessoas com este gene defeituoso.
Se for algo “espiritual”
é um motivo ainda maior para que Fábio enfrente seus monstros, ninguém poderá
enfrentar por ele.
De qualquer forma
em algum momento o indivíduo
decide usar drogas, ninguém pode se dizer inocente, ignorante sobre a
possibilidade da dependência.
A Globo tem
centenas de atores, uma porcentagem mínima é “destruída pelo vicio”, declarar guerra ampla geral e irrestrita as drogas por conta de alguns “Fábios” não
é inteligente.
O que não falta
são bons atores e atrizes.
Tem tanta gente guerreira
buscando um lugar no estrelato, querendo ser um contratado da Globo.
É difícil acreditar
que de tantos atores que a emissora tem nenhum queria protagonizar uma novela
das seis que costumeiramente tem bons índices de audiência.
Dê certo havia
atores mais eficientes para o papel, que “merecessem” mais a oportunidade, mas
vemos que até em uma empresa privada "latinos" tem dificuldade com o conceito de meritocracia - Link
"Meritocracia é um sistema de gestão que considera o mérito (merecimento)
como a razão principal para se atingir posições de topo.
As posições hierárquicas devem ser
conquistadas com base no merecimento, considerando valores como educação, moral
e aptidão específica para determinada atividade.
Constitui-se numa forma de seleção e, num
sentido mais amplo, pode ser considerada uma ideologia governativa."
(Wikipédia)
Em nossa sociedade
exaltamos muito os fracos, talvez seja influência de historinhas como a
parábola do “filho pródigo”.
Naquela parábola
se eu tivesse que fazer uma aposta... apostaria que o filho que voltou
continuaria tão irresponsável quanto antes, mas gostamos de finais felizes e
tudo acaba bem, pelo menos para os fracos e irresponsáveis…
Não vai faltar
proteção e apoio ao Fábio.
E aquele ator (ou
filho) ajuizado e responsável?
Ora, ele sabe se
virar sozinho não precisa de nenhum apoio…
Que
lógica existe em dar as melhores oportunidades aos fracos e deixar os
guerreiros com as sobras!?
“Decifra-me ou te
Devoro!”
A parábola do filho pródigo, Lucas 15:11-32
11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos.
12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da
fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo,
partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma
grande fome, e começou a padecer necessidades.
15 E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual
o mandou para os seus campos a apascentar porcos.
16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os
porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
17 E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai
têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei:
Pai, pequei contra o céu e perante ti.
19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como
um dos teus trabalhadores.
20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda
estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo,
lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.
21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante
ti e já não sou digno de ser chamado teu filho.
22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor
roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,
23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e
alegremo-nos, 24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido
e foi achado. E começaram a alegrar-se.
25 E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio
e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
26 E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o
bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
28 Mas ele se
indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.
29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há
tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um
cabrito para alegrar-me com os meus amigos.
30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua
fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas
as minhas coisas são tuas.
32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque
este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
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