“Não
posso escolher o que sentir, mas se pudesse escolheria não sentir nada muito
intensamente.”
(William Robson)
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Charlie: “-
Depois da psicanálise estou mais em contato com meus sentimentos, estou amando
de verdade uma mulher.
Isto é bom, não
é?”
Berta: “- Se não se importa que sua vida fique nas
mãos de uma vadia…”
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😏 Dois Homens e Meio,
foi uma boa série.
Hoje em dia
parece mais com o Pânico na TV.
Não posso
escolher o que sentir, mas se pudesse escolheria não sentir nada muito
intensamente.
De uma certa
forma é o que tenho buscado há muito tempo e os resultados são satisfatórios.
Charlie Happer
foi reclamar com sua psicóloga, pois não ficou nada satisfeito com o resultado
de estar mais “sensível”.
Se meditarmos um
pouco não podemos tirar sua razão.
A sua “vida
vazia” que tinha vários interesses passou a ter um só:
Queria estar sempre perto de uma
mulher com um sentimento o qual não tinha nenhum controle.
A crise no
tratamento de Charlie surgiu quando disse para Chelsi [a amada em questão] que
a amava e ela disse: “Muito obrigada”.
Como assim!
Ele abriu seu
coração e ela fica agradecida por ELE amar ela!
Sua discussão com
a psicóloga foi antológica:
“Você PODERIA ter me receitado uns remedinhos, mas não,
me fez entrar em contato com a “droga” dos meus sentimentos e agora estou aqui
em farrapos… SATISFEITA DOUTORA!”
No filme é
engraçado, mas na vida real dá o que pensar.
Porque “ficar de quatro” (dependente
sentimentalmente de outra pessoa) é algo a ser festejado!?
Eu tenho meditado
sobre uma filosofia que vai contra esta corrente dominante de intensificar os
sentimentos.
Através de
processos lógicos quero justamente tirar o excesso de sentimentos.
Se a ausência de
sentimentos pode nos tirar a motivação de viver o excesso de sentimentos
complica muito nossas relações sociais, é preciso buscar um certo equilíbrio para
tornar o viver menos sofrido e mais eficiente.
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