segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Satisfeita Doutora!

 


 “Não posso escolher o que sentir, mas se pudesse escolheria não sentir nada muito intensamente.”
  (William Robson)

  


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Charlie: “- Depois da psicanálise estou mais em contato com meus sentimentos, estou amando de verdade uma mulher.
  Isto é bom, não é?”

Berta: “- Se não se importa que sua vida fique nas mãos de uma vadia…”
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😏

 

  Dois Homens e Meio, foi uma boa série.
  Hoje em dia parece mais com o Pânico na TV.


  Não posso escolher o que sentir, mas se pudesse escolheria não sentir nada muito intensamente.
  De uma certa forma é o que tenho buscado há muito tempo e os resultados são satisfatórios.

  Charlie Happer foi reclamar com sua psicóloga, pois não ficou nada satisfeito com o resultado de estar mais “sensível”.
  Se meditarmos um pouco não podemos tirar sua razão.
  A sua “vida vazia” que tinha vários interesses passou a ter um só:

  Queria estar sempre perto de uma mulher com um sentimento o qual não tinha nenhum controle.

  A crise no tratamento de Charlie surgiu quando disse para Chelsi [a amada em questão] que a amava e ela disse: “Muito obrigada”.
  Como assim!
  Ele abriu seu coração e ela fica agradecida por ELE amar ela!

  Sua discussão com a psicóloga foi antológica:

“Você PODERIA ter me receitado uns remedinhos, mas não, me fez entrar em contato com a “droga” dos meus sentimentos e agora estou aqui em farrapos… SATISFEITA DOUTORA!”

 😆

  No filme é engraçado, mas na vida real dá o que pensar.

  Porque “ficar de quatro” (dependente sentimentalmente de outra pessoa) é algo a ser festejado!?

  Eu tenho meditado sobre uma filosofia que vai contra esta corrente dominante de intensificar os sentimentos.
  Através de processos lógicos quero justamente tirar o excesso de sentimentos.

  Se a ausência de sentimentos pode nos tirar a motivação de viver o excesso de sentimentos complica muito nossas relações sociais, é preciso buscar um certo equilíbrio para tornar o viver menos sofrido e mais eficiente.

















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