quinta-feira, 13 de junho de 2013

Flavius Valerius Constantinus

 


 “Deus, me defende dos amigos, que dos inimigos me defendo eu.”
 [Voltaire]

   Ao contrário do que muitos pensam, o império Romano não foi derrotado por um exército invasor, ele foi derrotado por sua grandiosidade, ficou GRANDE DEMAIS difícil de administrar.
  Ficou tão grande que por volta de 280 se dividiu em Ocidental e Oriental.
 Mais de 2 séculos depois da morte de Jesus, apesar da divisão, o Império Romano continuava firme e forte.


  CONSTANTINO I, também conhecido como Constantino Magno ou Constantino, o Grande
  Em latim: Flavius Valerius Constantinus; Naísso, 272 — 22 de maio de 337.
  Foi um imperador romano, proclamado Augusto pelas suas tropas em 25 de julho de 306, que governou uma porção crescente do Império Romano até a sua morte.
  Constantino derrotou os imperadores Magêncio e Licínio durante as guerras civis.
   Lutou com sucesso contra os francos e alamanos, os visigodos e os sármatas durante boa parte de seu reinado, mesmo depois da reconquista da Dácia, que havia sido abandonada durante o século anterior.
  Constantino construiu uma nova residência imperial em Bizâncio, chamando-a de Nova Roma. No entanto, em honra de Constantino, as pessoas chamavam-na de Constantinopla, que viria a ser a capital do Império Romano do Oriente durante mais de mil anos.
  Devido a isso, ele é considerado como um dos fundadores do Império Romano do Oriente.



   Constantino antes de uma batalha a qual seu exército estava em desvantagem teve a visão de uma cruz e ouviu uma voz lhe dizer:

   “Meus Pace est cum Vos . . .In Hoc Signo Vinces.”
 (“Minha paz está contigo… com este signo vencerás”.)

  E de fato, assim se deu.

  Dias depois, em 28 de outubro de 312, um pouco antes de ter que atravessar a Ponte Milvio sobre o rio Tibre, travando uma outra batalha para poder chegar ao centro de Roma, novamente ouviu uma voz.
  Desta vez ela ordenara-lhe que removesse a águia imperial dos escudos romanos, colocando um outro símbolo no seu lugar.
  De imediato Constantino providenciou a alteração, afixando neles as letras “chi” (”c” em grego, que tinha forma de um xis) e “rho” (”p” em grego), que vinham a ser as iniciais gregas de Cristo, logo encimadas pela coroa de espinhos.
  Os inimigos foram esmagados nas estreituras da ponte.

  Se algum espirito falou ou não falou com Constantino nunca iremos saber.
  É a palavra dele contra nossa crença ou descrença.

  Mas há duas observações interessantes para meditarmos.


1 - Por mais que reviremos a historia não temos em que fundamentar que os soldados sob comando de Constantino ficassem muito mais motivados por ele dizer que teve a "visão de uma cruz".
  Os romanos tinham varias divindades, o cristianismo era só mais uma das varias seitas presentes no império.
  Os romanos permitiam "liberdade religiosa".
  Pagando os impostos devidos a Roma o individuo podia adorar a divindade que quisesse.

2 - A mudança no escudo Romano é um fato muito bem registrado.
  Podemos colocar em duvida a motivação, mas a substituição do "signo" (símbolo) foi feita.



  Deduzimos que "Jesus" esqueceu a leseira da igreja do primeiro século para jogar pesado se aliando aos romanos. 
  Disso surgiu a toda poderosa Igreja Católica Apostólica Romana
  ICAR para os íntimos 😊

  Os protestantes querem reviver a "pureza" da igreja do primeiro século, mas aparentemente a própria "entidade Jesus" a deixou em segundo plano.

  No entanto mais tarde, quando a ICAR cresceu tanto que ficou "grande demais para administrar" os protestantes tiveram papel importante na consolidação e permanência do cristianismo ... principalmente no que chamamos hoje de Europa.
  Ao condenar o "lucro" (de outros não da igreja) a ICAR era um grande entrave ao que chamamos hoje de "capitalismo".
  Os protestantes "despecadizaram" 😊 a obtenção de lucro permitindo o progresso sem culpa dos moradores da cidade e seus pequenos ou grandes negócios ... o que chamamos hoje de "burguesia".






  O sucesso do cristianismo está ligado a essa capacidade de adaptação, mudança ... evolução.
  Se é ao acaso ou sob interferência de “espíritos” ... depende da sua crença ou descrença.
  O fato é que se o mundo não é uma maravilha “eu” aposto que seria bem pior se não fosse o cristianismo ... se compararmos com todas as outras ideologias e crenças.
  Islamismo, Hinduísmo, Budismo, ateísmo... não trouxeram no geral resultados mais eficientes.






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