segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Escravidão Africana

 






 

  

    Eu tenho que tirar o chapéu para os historiadores.

    Eles sabem muito e eu nada.

    O problema é como acreditar neles?

     (Frank Hosaka)

 


  A humanidade não começou na Europa com a Revolução Industrial.

 "A Carta de Pero Vaz de Caminha é o documento no qual Pero Vaz de Caminha registrou as suas impressões sobre a terra que posteriormente viria a ser chamada de Brasil. 
  É o primeiro documento escrito da história do Brasil."   
  (Wikipédia)

  Bem antes disso nasceu Jesus, se a Bíblia chegou até nós é porque alguém escrevia alguma coisa.
  Antes de Jesus havia viagens, comércio, cobrança de impostos, cartografia ...os povos tinham seus registros.



 

  

      Devo confiar cegamente no historiador?

      (Frank Hosaka)

 


  Não devemos confiar “dogmaticamente” em ninguém.
  Sempre que possivel é preciso analisar o contexto, buscar outras confirmações.

  Eu uso o raciocínio lógico.
  Se os negros fossem contra a escravidão de africanos, no mínimo aconteceria o que houve com os indígenas aqui no Brasil.
  Quase não haveria mais negros na África.

  Ou ... a dificuldade em conseguir escravos seria tão grande que não compensaria a empreitada.
  Veja o caso de Portugal, se portugueses tivessem que adentrar o continente africano, para guerrear com povos nativos, imagine o número de baixas.
  O que se sabe é que portugueses e outros povos simplesmente ancoravam seus navios nos portos e a “mercadoria” era trazida até eles.


 

  

  Esse conceito de escravidão é bem difícil de entender.

  A minha mãe disse que viveu presa numa enxada durante 22 anos de sua vida plantando arroz em Fukuoka.

  A seguir ela casou e fugiu para o Brasil, onde enfrentou mais quatro anos presa numa enxada na lavoura do café, e para piorar teve quatro filhos.   

  Durante vários anos ela ficou presa numa máquina de costura para garantir casa, comida, roupa e escola para os quatro filhos junto com o meu pai.   

  Não vejo como enxergar a escravidão nesse caso.   

  No caso dos relatórios dos capitães que eu nunca vi, não sei como o capitão vai enxergar a crença de quem paga pela viagem de escravos e também não vejo nada que impeça os escravos de se unirem e tomarem o barco...

  (Frank Hosaka)




  A definição de escravo é muito simples para mim.
  O indivíduo é propriedade de alguém.
  Se o indivíduo tem liberdade para parar de trabalhar e ir para onde quiser, não é escravo.
   Se não faz parte da posse de ninguém, não é escravo.

  Confundem escravo com prisioneiro.
  E aqui as fronteiras ficam menos precisas.
  O presidiário é escravo?
  Ele está cumprindo uma pena, mas o Estado não pode vende-lo como se fosse sua propriedade.

  Você foi levado para uma fazenda, é obrigado a trabalhar senão te matam.
  Você está prisioneiro, continua não pertencendo ao dono da fazenda, quem está fazendo isso com você está praticando um crime e atualmente vai preso em qualquer país que tenha “justiça” com o mínimo de qualidade.

  Se na legislação do país ou na tradição do povo o sistema escravagista é prática comum e cumprida as exigências você passa a ser propriedade de alguém que pode usufruir de você como bem entender, inclusive vendendo ou trocando por outra mercadoria, isso é ser escravo, todo resto são “metáforas”.



  

  Ou seja, para o capitão do barco saber quem é escravo ou não, basta perguntar: Você tem dono?

   (Frank Hosaka)




  No passado quando seu povoado era conquistado você fugia, lutava até morrer, ou se rendia e passava a ser propriedade do povo que te conquistou, escravo, “caso” tivesse essa opção.

  "Vai, destrói totalmente o povoado de Amaleque, sem perdão.
    Mate homem, mulher, recém nascidos, bois, ovelhas, camelos, e jumentos."
   (1 Samuel 15:3)

  Depois alguns lideres acharam mais eficiente  manter o povo conquistado  “livre”, mas pagando impostos.
  Acho que começou com Dario.




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