domingo, 7 de janeiro de 2024

Série Lúcifer

 




 

  




   A série Lúcifer que a Netflix disponibilizou em cinco temporadas é muito interessante.

  Recomendei para algumas pessoas, que se arrepiaram.

  Fiz uma breve análise de Lúcifer.

  Ele veio passar férias na Califórnia, EUA.

  Dono de uma boate bastante estereótipo do "Tinhoso".

  O ator Tom Ellis é elegante, simpático, boa pinta.

  Conhece a detetive Chloe (Lauren German) e de forma divertida instiga as verdades "ocultas" do Ser Humano, seus mais secretos desejos.

  Lúcifer briga direto com o "Pai", Deus.

  Lúcifer não assume suas culpas, culpa Deus.

  Assim como uma série de humanos que dizem: Eu não queria fazer isto.

  Ele diz: Queria sim.

  Nos faz refletir sobre questões que são nossas que deveríamos fazer, ou não fazer.

  Mas de qualquer maneira culpar Deus como é o caso de Lúcifer, não o levou a lugar algum.

  Ou melhor voltou para o inferno.

  Nós culparmos Deus, ou outrem por nossas mazelas, é falta de reconhecimento de si.

   Fica a dica!

  (Comentarista)

 

 

 

    Conheci a série ainda na TV a Cabo.
  Tentei assistir, mas achei muito “infantil”.
  É que me interesso por Filosofia há muito tempo.

  Exemplo:

  Tem uma cena que ele faz aquela observação clichê de nós humanos valorizarmos demais o dinheiro.
  Na cena ele tem um grande maço de dólares nas mãos.
  Para quem faz dinheiro surgir do nada (ou nasceu muito rico) é fácil falar.
  Para quem tem que trabalhar o mês inteiro para conseguir alguns trocados ... não é tão simples.

  Eu não bebo dinheiro, não como dinheiro, não visto dinheiro, não “amo” dinheiro.

  Lúcifer deveria saber que dólares, euros, reais ... simplesmente são papeis que facilitam a troca de bens e serviços.

  Papai do Céu (Ou do Inferno) não me concedeu poderes mágicos de multiplicar alimento ou fazer dólares surgirem do nada para cuidar de mim e da família.
  Então sim.
  "Dinheiro", no sentido de nos garantir uma vida com satisfatório acesso a bens e serviços é muito importante para nós.

  "Nós culparmos Deus, ou outrem por nossas mazelas, é falta de reconhecimento de si."
  (Comentarista)

  Evidente que tem isso também.

  Mas "conhecer a nós mesmos" implica em reconhecer nossas limitações.

  Você não esta nem aí para dinheiro?
  Tudo bem.
  Alguém vai ter que te sustentar.

  Nesse mundo da série onde com certeza existe um Deus cuidando de tudo, ELE decidiu em que família eu iria nascer, minha aparência, habilidades, local, nível de saúde (ou doença) ...
  Logo, não se trata de "culpar Deus" por tudo, mas reconhecer que muitas "mazelas" (ou benesses) independem de nós.

  Como eu disse, desisti de assistir a série, mas previsivelmente acredito que "Lúcifer" se apaixonou (do jeito dele) pela bela detetive.
  E aqui entramos naquilo que escrevo tanto.

  "Não decidimos o que sentir, decidimos como agir diante do que sentimos."

  Isso serve para tudo.
  Lúcifer não deveria ter se apaixonado, mas se apaixonou.
  Foi ao acaso, foi a vontade de Deus?

  Um amor não correspondido é uma mazela terrível.
  Não temos a quem "culpar", nem assumir alguma responsabilidade por outra pessoa não gostar da gente o tanto quanto gostamos dela.

  Enfim.
  Viver é complicado.
  Não cabe em "clichês"

 

  
 
  Clichê é um termo usado em sentido figurado para designar uma ideia, expressão ou frase que se repete com frequência, tornando-se banal e sem originalidade.
 
  Os clichês podem ser encontrados em diversos contextos, como na literatura, no cinema, na música, na publicidade e na linguagem cotidiana.   
  Alguns exemplos de clichês são:
 
"O amor vence tudo."
"A vida é uma caixinha de surpresas."
"A primeira impressão é a que fica."
"O tempo é dinheiro."
"O trabalho dignifica o homem."
 
  (Bard)

 

 

       

  Mas para quem é leigo em Filosofia, o filme é uma provocação interessante.

  Desejo boa diversão!




Amor

Sexo


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