terça-feira, 10 de outubro de 2023

Frank Charles Laubach

 












 Uma das coisas mais importantes para o avanço tecnológico é nossa capacidade de armazenar e transmitir para outras gerações o conhecimento acumulado.
  Nesse sentido o desenvolvimento da linguagem foi extremamente importante, depois vieram os desenhos, a escrita, a imprensa, a gravação  de sons e imagens …

  Praticamente nada do que escrevo no Blog são novidades filosóficas.
  Temas existenciais são debatidos a exaustão até antes dos pensadores gregos que cito tanto.
  De certo sumérios (e tantos outros povos antigos) tinham seus pensadores, acontece que era difícil armazenar informações.
  Cada povoado desenvolvia um dialeto próprio.
  A escrita não era desenvolvida e cada povo dava nomes bem diferentes para as coisas, imaginem a dificuldade de transmitir conhecimentos.

  Dito isso ...

  Não vejo nenhum problema em gostar de uma ideia e divulga-la.
  Faço isso direto e estimulo outros a fazerem.
  Também não tenho nada contra o individuo adaptar a ideia a sua realidade.
  Exemplo tosco.
  

  Patins para gelo vieram antes ou depois?
  Não importa, quem se interessar pesquise.
  É só um exemplo da adaptação de uma boa ideia a um ambiente diferente, uma outra realidade.


  Senhoras e senhores, conheçam a verdade, que a verdade os liberte da idolatria a Paulo Freire...
  

 

 

  Em 1935, Frank Laubach desenvolveu de forma autônoma o método Each one teach one.

  Programa de alfabetização que começou a ser difundido nas Filipinas com incentivos privados de instituições protestantes.

  Seu propósito era educar a população Filipina que havia sido subjugada pela Espanha.

  A metodologia, hoje conhecida como Método Laubach, vem sendo empregada, desde então, na alfabetização massiva de pessoas, com amplitude que hoje se aproxima da cifra de 60 milhões de alfabetizados em sua língua nativa.

  Laubach se fundamentava na difusão da leitura para a implementação do conhecimento de forma simplificada, dizendo ser o analfabetismo uma das grandes barreiras para a paz no mundo.

  Seu método alcançou notável sucesso onde foi aplicado, notadamente em várias regiões da Ásia e na América Latina.

 

  Estima-se que mais de 2,7 milhões de pessoas em todo mundo aprenderam a ler através de programas associados à Fundação Laubach de Alfabetização.

 

  Sua experiência nas Filipinas fora fundamental para a criação do método, já que a existência de mais de 17 dialetos diferentes dificultava a integração cultural do arquipélago.

   Assim, com o auxílio de um educador filipino chamado Donato Gália, Laubach traduziu o alfabeto inglês para o dialeto mouro.


   Laubach procedeu à união desta translação com um antigo método norte-americano de alfabetização, que rudemente dava ênfase à primeira letra de cada palavra, fazendo uma associação entre ela e objetos do dia-a-dia do alfabetizando.


   Em situações diversas o aluno poderia realizar a associação mental entre a letra com várias palavras que fossem comum ao seu cotidiano, passando então a, de forma autônoma, juntar as letras e formar palavras em velocidade superior.

 

  O trabalho de translação dos dialetos e línguas continuou por mais de 30 anos, quando mais de 225 línguas foram vertidas para a grafia ocidental, adotando-se o mesmo método de ensino que se mostrou um sucesso nas Filipinas (onde mais de 60% da população fora alfabetizada desta forma).

 

  Até o final de sua vida, trabalhou em palestras realizadas em diversos países com o propósito de difundir a alfabetização e a cultura para jovens e adultos no mundo.

 

  Wikipédia

 


 

 



  


     

 😒 “Os irmãos Wright da educação!

        Agora lascou, quem de fato, é mesmo o pai da aviação?”

       (Comentarista) 

 


  Já escrevi sobre isso, quando tiver tempo para ler com atenção...

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