➥Link |
Nunca fui torcedor fanático de futebol.
Aqui em Campinas tem dois times principais, Ponte Preta e Guarani.
Meu pai torcia pela Ponte, minha tia Dina também era grande torcedora, então eu torcia pela Ponte Preta.
O Guarani era só outro time da cidade pra mim.
Nem tomava conhecimento dos seus resultados.
Inclusive foi campeão de alguma coisa (Acho que Campeonato Paulista), fiquei satisfeito por eles.
Meu posicionamento com o Guarani mudou depois que entrei na fabrica de armações de óculos.
Eu gostava do meu patrão, o Sergio Elias.
Porem o cara era louco pelo Guarani tal qual minha tia Dina era louca pela Ponte Preta.
Acontece que o contato com minha tia era esporádico, com o Sergio Elias era praticamente diário.
Enfim, ele falava tanto do Guarani e zoava tanto a Ponte Preta que surgiu uma antipatia minha pelo clube de futebol.
Eu sei, é ilógico, infantil, mas já disse que não escolhemos o que sentir.
Vejam bem, eu que nunca me senti explorado por nenhum patrão (Pedagogia do Oprimido), que gostava do dono da empresa; com relação ao futebol ia na direção oposta a ele.
Sim, tinha os "puxa sacos", aquelas pessoa que nem ligavam muito para futebol, mas se diziam grandes torcedores do Guarani só para ficar de bem com o patrão.
Entretanto lembremos que no geralzão é da nossa cultura reclamar muito do trabalho, da empresa, e antipatizar com a chefia, o patrão.
Dito isso ...
É difícil acreditar que algum funcionário "mudou" o voto a favor de um candidato, só porque o patrão pediu.
O mais provável é que tenha ocorrido o oposto.
No caso das "igrejas" sabemos culturalmente que a influência do líder religioso é significativa.
Mas em empresas!?
O funcionário admirar tanto o patrão a ponto de seguir sua sugestão politica!?
Fala sério!
O funcionário pode até ser do grupo dos puxa sacos, mas mesmo nesse caso o voto é secreto.
A especialidade do puxa saco é a "falsidade"... se é que me entendem.
✧✧✧
Nenhum comentário:
Postar um comentário