quarta-feira, 3 de julho de 2013

Romântico ou Frio

   “Amor não se obriga, sentimos, não sentimos ou deixamos de sentir.”
      [Texto Base]


  Uma das coisas mais difíceis de convencer as pessoas é sobre a inexatidão da vida, parece que entendem da boca para fora, mas não interiorizam isso.
  Vejam o caso da sexualidade.
  O desejo sexual não é igual para todos, pode inclusive não existir.
  
  Freud baseou o grosso de suas teorias no libido, no desejo sexual, e justamente esse foi seu maior erro ...segundo "minha" opinião.
  (Calma que eu tenho bons argumentos)

  A "Matemática" (Estatísticas) é uma boa base para Filosofia.
  O sexo não serve como base, pois varia muito de pessoa para pessoa. 
  O sexo é objeto de estudo, não base para o estudo.

  Mas cuidado!
  Não dá para resumir todo trabalho de Freud em um breve texto.
  Em geral quando alguém lê libido/desejo sexual resume tudo a "tesão" ... querer transar com alguém.
  Para Freud o libido esta mais para uma "energia vital" que nos move.
  O tesão/libido é o prazer/desejo por algo, não necessariamente uma relação sexual.
  Fumar (por exemplo) pode te dar um grande "tesão", prazer.



  “Libido é um termo usado na teoria psicanalítica para descrever a energia criada pelos instintos sexuais e de sobrevivência. De acordo com Sigmund Freud, a libido é parte do id e é a força motriz de todo o comportamento.”
     [Psicoativo]




  Porque Freud não usou o conhecido conceito de prazer e optou por libido?

  Aí eu já não sei, mas foi um bom marketing para suas teorias.

   Quando eu falo Terapia da Lógica ou Filosofia Matemática ninguém se anima. 
  Vou mudar para Terapia Sexual ou Filosofia Tântrica .😏

  Mas vamos falar de amor antes que o sexo predomine na meditação.




  O amor é base de muitas religiões.
  (Pelo menos na teoria)

  Assim como não podemos associar o libido simplesmente ao desejo sexual entre casais.
  Não podemos reduzir o amor a paixão entre casais.
  De certo quando Jesus dizia que precisamos amar o próximo não se referia a levar ninguém para cama...

  A "Matemática" (Estatísticas) é uma boa base para Filosofia.
  O amor não serve como base, pois varia muito de pessoa para pessoa. 
  O amor é objeto de estudo, não base para o estudo.

  Quando meditei sobre o amor comecei a observar um grande número de pessoas incapazes de amar naquele sentido “romântico” da coisa.
  Sim, na adolescência e até um pouco depois sentiram toda força daquele sentimento, mas o “coração ficou frio” .
  Frio como?
  Elas podem gostar muito de uma pessoa, mas não ao ponto de que se perdessem aquela pessoa a vida ficaria sem sentido como ocorre com aquele amor da adolescência.
  Geralmente são pessoas que já amaram umas 3 pessoas diferentes, já passaram por vários namoros e sabem que se aquele amor for embora não há impedimento para que apareça outro e mesmo que não aparecer, o gostar, o ter uma companhia agradável já é suficiente.
  Podemos dizer que o “coração” encontrou um “equilíbrio”, não terá aquela felicidade incontida do amor romântico, mas também não terá uma depressão infinita caso as coisa não sejam "até que a morte separe."

  Relembrem Yin/Yang, esqueçam a linearidade Bem/Mal.

  

 O coração ficar frio é bom ou mau?

  Para maioria de nós "coração frio" é só força de expressão.
  A idade/experiência em geral torna nosso coração morno.
  Não temos aquele calor da adolescência, nem a frieza de um "autista".

  Se você sente o amor romântico saiba que não é a medida de todas as coisas, há muita gente de coração morno.
  Sua parceira pode suportar muito bem o final do relacionamento, já pra você que é romântico ao vê-la com outro o mundo irá desmoronar sobre sua cabeça, uma das maiores dores que um ser humano pode sentir.

  Vamos a "inexatidão"...

  Então ter o coração morno é garantia de melhor adaptação?

  Depende.
  Você conhece bem a si mesmo?
  Um problema muito comum é o coração morno ficar pulando de relacionamento em relacionamento atrás do "amor verdadeiro".
  A pessoa está em uma relação boa, mas corre atrás de um amor romântico que já não é capaz de sentir, cria a ilusão que encontrou para depois de uns 2 anos ir atrás de outro amor…
  


 Não escolhemos o que sentir, mas escolhemos como agir.
 Escolher a melhor ação precisa de muito "autoconhecimento".
 Passamos muito tempo analisando, filosofando o outro.
 Quando deveríamos primeiramente analisar a nós mesmos.


 Conhece-te a ti mesmo.

 Se a Filosofia tivesse “leis” essa deveria ser a primeira.










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