Fiquei curioso com a crise energética na China, pesquisei para verificar o que esta acontecendo. Resumindo bem.
Em 2019 o governo chinês decidiu represar o preço da
eletricidade para "ajudar" o setor industrial a diminuir seus custos.
Uma
"pequena" interferência para melhorar o setor produtivo.
O preço da
eletricidade estava ficando muito alto.
Mais ou menos como
fez Dilma em algum momento.
Como a China tem
muito dinheiro, o setor elétrico deles não ficou endividado como o nosso, mas
se viram obrigados a interromper obras de ampliação do sistema.
Em 2020 com a
pandemia derrubando a produção em todo Mundo, não teve problemas.
Em 2021 com a
pandemia cedendo, mais as demandas represadas ... a necessidade de produzir
aumentou bastante.
Mas cadê
eletricidade para isso?
Se o preço de qualquer coisa esta subindo muito.
É obrigação do Governo "pesquisar" o por que.
A ultima coisa que deve fazer é intervir arbitrariamente no preço.
Se analisou e por conta da conjuntura não há nada o que fazer ... deixa subir o que for preciso.
O que é pior que o preço alto?
O desabastecimento.
Principalmente daqueles itens mais essenciais.
Vimos isso na greve dos caminhoneiros.
Quando acabou totalmente o combustível da moto e do carro aqui em casa, me vi obrigado a usar ônibus...se conseguisse 5 litros de gasolina a 30 reais o litro, eu pagava.
Para o carro essa quantidade não é nada, mas para moto dá para rodar uns 120 quilômetros.
Com desabastecimento prolongado, nem os ônibus circulam, imaginem a catástrofe.
Um dos problemas sérios no Brasil é o preço dos combustíveis.
"Pelo visto", se o Governo pudesse fazer algo significativo (sem congelar preços) para reduzir os aumentos da gasolina já teria feito.
Tem medidas "cosméticas" como reduzir impostos, mas com nosso grau de endividamento o limite de redução é baixo.
Vou dar uma sugestão só para expor ideias, sem nenhuma pretensão.
(Nossa "cultura mais a esquerda" dificilmente vai seguir.)
Sei que os motoristas de aplicativo em geral tem o valor da corrida calculado por algoritmos.
As empresas que prestam esse serviço poderiam levar em conta automaticamente o preço da gasolina.
O preço médio na região de Campinas digamos que seja R$ 6,50 o litro.
O algoritmo compensa o preço do combustível deixando o valor que vai para o motorista integral.
O mesmo serve para os caminhoneiros.
Acerta-se o valor que vai para o profissional, mais uma "estimativa" do gasto com combustível.
Não acredito que isso seja muito complicado para os atuais sistemas de logística.
O "Mercado" entra em acordo sem necessidade de interferência do Governo.
Nós, consumidores finais, vamos pagar o preço que tivermos que pagar.
Cada um vai se virar como pode, cortando gastos ou negociando aumento de salário.
(Claro, para quem esta em categoria forte ou é muito importante para empresa).
Para os "vulneráveis" já escrevi um texto.
Greves generalizadas para forçar o Governo a congelar preços ... já sabemos que não dá certo, é dar tiro no pé.
* Como geralmente a alimentação é o item que mais pesa nas famílias da classe baixa e média, as empresas poderiam pelo menos aumentar ou passar a fornecer o vale alimentação. Não tem necessidade de esperar o Estado Paizão intervir.
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