terça-feira, 26 de outubro de 2021

Gasolina a Parte

  Fiquei curioso com a crise energética na China, pesquisei para verificar o que esta acontecendo.
  Resumindo bem.

                                            

  

  Em 2019 o governo chinês decidiu represar o preço da eletricidade para "ajudar" o setor industrial a diminuir seus custos.

  Uma "pequena" interferência para melhorar o setor produtivo.

  O preço da eletricidade estava ficando muito alto.

  Mais ou menos como fez Dilma em algum momento.

  Como a China tem muito dinheiro, o setor elétrico deles não ficou endividado como o nosso, mas se viram obrigados a interromper obras de ampliação do sistema.

  Em 2020 com a pandemia derrubando a produção em todo Mundo, não teve problemas.

  Em 2021 com a pandemia cedendo, mais as demandas represadas ... a necessidade de produzir aumentou bastante.

  Mas cadê eletricidade para isso?


 

  Se o preço de qualquer coisa esta subindo muito.
  É obrigação do Governo "pesquisar" o por que.
  A ultima coisa que deve fazer é intervir arbitrariamente no preço.
  Se analisou e por conta da conjuntura não há nada o que fazer ... deixa subir o que for preciso.

  O que é pior que o preço alto?

  O desabastecimento.
  Principalmente daqueles itens mais essenciais.

  Vimos isso na greve dos caminhoneiros. 
  Quando acabou totalmente o combustível da moto e do carro aqui em casa, me vi obrigado a usar ônibus...se conseguisse 5 litros de gasolina a 30 reais o litro, eu pagava.
  Para o carro essa quantidade não é nada, mas para moto dá para rodar uns 120 quilômetros.
  Com desabastecimento prolongado, nem os ônibus circulam, imaginem a catástrofe.

  Um dos problemas sérios no Brasil é o preço dos combustíveis.

                                                   

  "Pelo visto", se o Governo pudesse fazer algo significativo (sem congelar preços) para reduzir os aumentos da gasolina já teria feito.

 

   
Tem medidas "cosméticas" como reduzir impostos, mas com nosso grau de endividamento o limite de redução é baixo.

  Vou dar uma sugestão só para expor ideias, sem nenhuma pretensão. 
  (Nossa "cultura mais a esquerda" dificilmente vai seguir.)


  Sei que os motoristas de aplicativo em geral tem o valor da corrida calculado por algoritmos.
  As empresas que prestam esse serviço poderiam levar em conta automaticamente o preço da gasolina.
  O preço médio na região de Campinas digamos que seja R$ 6,50 o litro.
  O algoritmo compensa o preço do combustível deixando o valor que vai para o motorista integral.

  O mesmo serve para os caminhoneiros.
  Acerta-se o valor que vai para o profissional, mais uma "estimativa" do gasto com combustível.
  Não acredito que isso seja muito complicado para os atuais sistemas de logística.

                                                    

   O "Mercado" entra em acordo sem necessidade de interferência do Governo.

 

  Nós, consumidores finais, vamos pagar o preço que tivermos que pagar.
  Cada um vai se virar como pode, cortando gastos ou negociando aumento de salário.
  (Claro, para quem esta em categoria forte ou é muito importante para empresa).

  Para os "vulneráveis" já escrevi um texto.

  Greves generalizadas para forçar o Governo a congelar preços ... já sabemos que não dá certo, é dar tiro no pé.




* Como geralmente a alimentação é o item que mais pesa nas famílias da classe baixa e média, as empresas poderiam pelo menos aumentar ou passar a fornecer o vale alimentação.
  Não tem necessidade de esperar o Estado Paizão intervir.



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