😕-Brasil, país de desigualdades, quem vai ao Rock in Rio não trabalha por um mísero salário.
😒-Se o gás e a cesta básica fossem uma por ano, não seria caro não.
😠 - Não dá para comparar um produto que é consumido por uma pequena parcela da sociedade com o que é consumido diariamente pela grande maioria.
Compartilhei a imagem porque achei o post engraçadinho. Mas se vamos levar “a sério”, tenho algumas ponderações.
* Conheço muito pobre que esbanja na balada, não é só uma vez por ano, tem grana vai gastando.
* O que falar das mulheres?
Gastam com acetona, esmalte e coisas do tipo quantias surpreendentes.
*Homens, geralmente os gastos são com bebidas.
* Produzir leite (por exemplo) dá um trabalho danado, mas o produtor tem que vender com baixíssima margem de lucro só porque é um “produto essencial”!?
Imagine se ele trocar esse tipo de atividade por fazer cerveja ou acetona que são mais valorizados.
A oferta de leite vai diminuir e o produto ficar mais caro.
* Quem ganha mais geralmente estudou mais, se dedicou mais ao trabalho ou nasceu de pais mais responsáveis.
Não tenho nenhuma indignação contra “esse tipo de gente”.
Desejo bom divertimento para todos.
Ainda mais depois de uma pandemia dessa intensidade.
Cada um tem seu prazer, gasta o próprio dinheiro como quiser.
Eu não entro nessa neura de não fazer algo que gosto e posso só por que outros não podem.
Sou uma pessoa de gostos simples, não tenho nem exemplo para dar.
Não bebo, não fumo, não gosto de sair de casa ... não consigo pensar em nenhum costume caro que eu tenho.
Minha filha gasta uma boa grana com jogos eletrônicos.
A eduquei bem, só gasta o que pode gastar.
Vai deixar de viver o prazer dela porque alguém esta com dificuldades financeiras em algum lugar?
Ela deveria esquecer de si mesma para só pensar nos outros!?
Outra filha adora K-pop.
Se alguma de suas bandas preferidas vierem para o Brasil já disse que esta disposta a grandes sacrifícios.
Vai deixar de viver esse grande desejo dela porque tem noticias de pessoas comendo pelancas!?
Minha "pregação" é a mesma de sempre.
Em que tipo de família nascemos é sorte.
Coisas bem acessíveis para minhas filhas eram impossíveis pra mim, sorte delas, azar o meu.
Independente disso...
Cada um tem que planejar bem a própria vida.
Na infância e adolescência estudar o máximo possível, experimentar alguma profissão.
Pensar muito bem antes de ter filhos, verificar se consegue dar uma vida aceitável.
Que condição financeira vamos alcançar?
Quem sabe?
As variáveis são tantas.
Defendo uma rede de proteção para os "sem juízo" ou "azarados". Em um território tão rico como o nosso é um despropósito gente passando fome.
Mas para isso, mais do que fazermos caridade, precisamos votar em parlamentares melhores.
Parar de alimentar ódio contra a "burguesia" seria uma boa mudança cultural.
______________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário