José: “Sou a favor da ditadura da ciência.”
William: Humm … complicado hein?
A “ciência” já afirmou que o átomo era indivisível (um exemplo entre tantos).
Já pensou se ninguém pudesse pensar diferente?
Ou melhor, pensar até podia, isso não dá para impedir.
Mas haveria punição que poderia chegar a prisão para quem ousasse se expressar.
Um “inimigo da ciência”.
José: E depois ela assumiu uma nova perspectiva quando descobriu que havia algo diferente.
Diferente do que a religião faz.
O suficiente para eu manter meu posicionamento.
Esse posicionamento de que você fala é da Religião, a ciência nunca problematizou o contraponto, existem cientistas que acreditam no big bang e outros que não e isso nunca foi problema.
William: Foi você que disse ditadura, não eu.😉
Mas vamos além.
Se a religião fosse tão ditatorial não existiriam tantas diferentes.
A primeira mais relevante foi o Hinduísmo, não teria nenhuma outra nem vertentes do mesmo.
José: Uma ditadura da ciência seria caracterizada pela forma que a ciência é.
A “boa” ciência é democrática, não importa sua origem ou status social, se tem um bom argumento, apresente e será ouvido.
William: Se a "boa ciência" é democrática ... então você quer a "má ciência" ditatorial!?
José: O ponto não é esse, isso é uma brincadeira.😁
Uma brincadeira com o fato que em uma hipotética “ditadura da ciência” não sofreríamos com pessoas anti-ciência, sacou?
William: Nos meus debates é comum me classificarem de “anti-ciência”.
A pessoa decorou algum “consenso acadêmico” e eu não posso colocar em dúvida de jeito nenhum.
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O que eu defendo já há algum tempo é a construção de muros separando povos democráticos de ditaduras.
Liberdade econômica e imigração "preferencialmente" entre culturas compatíveis.
As nações desenvolvidas devem “erguer muros” e fazer seleção rigorosa da imigração.
Certos povos não querem nada com a Democracia.
Que fique cada um na sua.
Roberto: Há falas que, uma vez ditas, são crimes.
É o caso de crimes contra a honra, tratados tal como no Código Penal Brasileiro.
Então, se não houver um enquadramento claro do que você diz ser " máximo possível", você fica na situação de ser um defensor de crimes.
William: Eu me obrigo a seguir as leis, não a necessariamente concordar com elas.
Por isso elegemos legisladores: vereadores, deputados, senadores.
Os costumes mudam e as leis devem se adequar a eles.
Exemplo concreto.
Eu te chamo de “vi*do”.
Em pleno 2025 (embora o termo seja pejorativo) não afeta a honra de ninguém, como seria o caso há 100 anos.
Não é crime ser homossexual?
“Eu”, William, gostaria de uma legislação que não fosse crime xingar alguém, não que eu faça isso.
Apenas acho “custoso” mover todo um sistema judiciário por causa de infantilidades.
No Código Penal Brasileiro, os principais crimes contra a honra são:
- Calúnia (Art. 138) – Atribuir falsamente a alguém um fato definido como crime.
- Difamação (Art. 139) – Imputar a alguém um fato ofensivo à sua reputação.
- Injúria (Art. 140) – Ofender a dignidade ou o decoro de alguém.
- Injúria real – Quando a injúria envolve violência ou vias de fato.
- Injúria qualificada – Quando a injúria envolve elementos discriminatórios, como raça, cor, etnia, religião ou condição de pessoa idosa ou com deficiência.
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