Bruno: Há 141 milhões de hectares de terra sem registro oficial no Brasil.
Se fossem redistribuídas em lotes de 10 hectares por família, seria possível assentar 14,1 mil famílias.
Hoje temos 10 milhões de sem terra.
Ou seja, é viável realizar uma reforma agrária sem comprometer as terras do agronegócio.
Apenas aproveitando essas terras.
Por que isso não acontece?
De quem é o interesse?
William: Não vou conferir os números, apenas farei ponderações.
Essas terras podem incluir áreas públicas, privadas sem documentação, reservas ambientais e até mesmo territórios ocupados por comunidades tradicionais.
Além disso, algumas dessas terras podem não ser adequadas para agricultura devido a restrições ambientais ou características geográficas.
Mas vamos além.
Os locais de grande consumo são as metrópoles que não são muitas.
O cidadão ganha um lote lá no interior da Bahia longe de Salvador ou outra grande cidade.
Outras pessoas a sua volta também ganham.
Percebem?
Mesmo com boa infraestrutura, os transportes têm peso no custo final do produto, o Brasil não tem boa estrutura.
O pequeno produtor não tem o chamado ganho de escala e ainda vai ter um custo maior para levar o que produz até os grandes centros.
Resumo da história.
Se a família quer ir para um lugar isolado, comunidade tranquila e cuidar só da própria subsistência, usando os filhos como mão de obra … é um projeto de vida.
Quantos querem isso?
Não é atoa que as áreas de invasão são escolhidas a dedo pelo MST.
Ronaldo: “Não adianta fazer comparação com nossa realidade atual pq pra uma revolução ocorrer a maioria da população deveria estar de acordo e conscientizada do rumos pelo quais vão chegar”
William: Só no Brasil são mais de 200 milhões de indivíduos.
Entende quando falo que anarquia é utopia?
Vamos acabar com o Governo (Estado) e todos viveremos fraternalmente como irmãos ... nem as religiões prometem tal coisa.
(Se tiver algum “paraíso” as promessa religiosas são pós morte.)
✧✧✧não arquivado
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