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Estado Ateu - Link |
Joel: Acredito que exista uma confusão quando as pessoas céticas falam sobre as crenças alheias.
O que elas sabem, PROFUNDAMENTE, sobre as crenças?
Quem tem um pouco de lucidez questiona o próprio ceticismo.
William: Fiz esse resumo para tentar elevar o nível dos meus debates em grupos de ateus.
Joel: Isso é dogma com base em evidência nenhuma.
Claro que não vai funcionar contra céticos kkkkkk tenta de novo.
William: Como sem evidência nenhuma!?
Astecas, Incas, Egípcios, Persas, Otomanos, Gregos, Romanos ... todos impérios com grande religiosidade.
Império ateu só consigo lembrar da URSS e não durou muito.
Joel: Isso é gradismo, evolução não funciona assim
Uma alga marrom pode ser mais evoluída que vc só porque consegue sobreviver a uma alta exposição de UV que vc morreria em poucos dias
Essa mesma lógica se aplica na evolução da espécie, como traços culturais também.
William: No meu resumo está claro que me refiro a “adaptação”.
(Sou responsável pelo que escrevo, não pelo que você quer entender.)
Empiricamente a religiosidade permite uma adaptação melhor ao meio.
Joel: Adaptação é um mecanismo da evolução.
E, sim, vc é responsável pelo que escreve, principalmente se estiver numa rede social, e emitir uma desinformação, vc pode ser responsabilizado.
William: Escrevi, “no sentido de adaptados”.
Que adaptação é um “mecanismo da evolução” é você que está dizendo.
Você mesmo se contradisse.
Uma “alga marrom” se adaptar mais a um meio que eu não quer dizer que ela seja mais evoluída.
Se quiser “filosofar” mais profundamente sobre “evolução”...
(Se não quiser, deixo para outros)
Evolução - Link
Joel: Eu estudo culturas humanas e conhecimento tradicional.
Sobre essa mentira de que a religiosidade melhora a adaptação ao meio, pesquise sobre os Pirahãs e outras comunidades caçadoras coletoras, principalmente na Ásia.
William: Você estudou tanto e não consegue argumentar por conta própria!?
Eu tenho as linhas gerais todas guardadas na minha mente, evidente que no caso de detalhes preciso recorrer a buscas, não tenho memória fotográfica, aliás é até abaixo da média.
Os Pirahãs são um povo indígena brasileiro que vive às margens do Rio Maici, no estado do Amazonas.
Eles se destacam por sua cultura e língua únicas, pertencentes à família Mura. Uma das características mais fascinantes dos Pirahãs é sua visão de mundo: eles não acreditam em nada que não possam ver ou experimentar diretamente.
Isso inclui conceitos abstratos como números—sua língua não possui palavras para "um", "dois" ou "três", apenas termos relativos como "pouco" e "muito".
William: Quem aposta que esse povo que não desenvolveu nem a matemática vai algum dia predominar mais que cristãos, islâmicos, budistas, xintoístas ... ou mesmo os "ateus civilizados"?
São cerca de 600 indivíduos, mais uma prova empírica que a falta da "espiritualidade" (religiosidade) não traria nenhum grande avanço "tecnológico" para a humanidade.
Seriamos mais "saudáveis mentalmente"?
Isso é tão subjetivo.
Essa tribo sempre foi um grupo pequeno e de difícil comunicação.
Quanto uma mulher Pirahãs pode dizer que vive melhor que minha esposa, se ela nem consegue imaginar tudo que uma mulher urbana tem acesso!?
William: Os Pirahãs são uma sociedade patriarcal?
Copilot: Os Pirahãs possuem uma estrutura social única que difere das sociedades patriarcais tradicionais.
Embora os homens tenham papéis importantes, a cultura Pirahã não segue um modelo rígido de hierarquia masculina.
Sua organização social é baseada em princípios de autonomia individual e comunicação direta, sem líderes fixos ou autoridade centralizada.
Além disso, as mulheres Pirahãs têm liberdade significativa dentro da comunidade, e as decisões são tomadas de forma coletiva.
A ausência de conceitos como história escrita e religião estruturada também influencia a maneira como interagem socialmente.
William: Mas nossa sociedade também não segue um modelo rígido de hierarquia masculina.
Copilot Verdade! As sociedades modernas estão cada vez mais rompendo com modelos tradicionais de patriarcado, buscando estruturas mais igualitárias e diversas.
Embora ainda existam desigualdades em várias partes do mundo, muitas culturas estão evoluindo, reconhecendo e valorizando o papel das mulheres e das pessoas de diferentes identidades na tomada de decisões e na organização social.
No caso dos Pirahãs, o que chama a atenção é que eles nunca adotaram um sistema patriarcal rígido, diferentemente de muitas sociedades que precisaram passar por um processo de transformação para se tornarem mais igualitárias.
Isso faz deles um exemplo único na antropologia.
William: Se tem pouco registro histórico deles … como podemos afirmar tal coisa!?
Copilot: Ótima pergunta!
Como os Pirahãs não possuem uma tradição de escrita e rejeitam a ideia de história como algo que vai além da experiência direta, o conhecimento sobre sua cultura vem, principalmente, da observação direta de antropólogos e linguistas que passaram tempo com eles.
O principal pesquisador dos Pirahãs é Daniel Everett, que viveu entre eles por décadas e documentou muitos aspectos de sua sociedade.
As afirmações sobre a estrutura social dos Pirahãs são baseadas em registros etnográficos, estudos linguísticos e interações diretas com os membros da tribo.
Embora não haja um "registro histórico" tradicional, os pesquisadores utilizam métodos científicos para entender sua cultura, observando comportamentos, padrões de interação e a forma como tomam decisões coletivamente.
Mas claro, qualquer estudo antropológico tem limitações.
O que sabemos sobre os Pirahãs vem de interpretações de pesquisadores externos, e sempre pode haver nuances que escapam à nossa compreensão. Isso torna o estudo de povos indígenas uma área fascinante e cheia de mistérios.
Quer saber mais sobre outras sociedades com estruturas sociais diferentes das convencionais?
É aquela velha história, se uma árvore cair e não tiver ninguém para ouvir, houve barulho?
Claro que houve!
Conhecendo nossa natureza humana, se tupinambás não deixaram os registros de suas guerras, não houve guerras?
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