Alguém consegue me explicar porque para psicologia o beijo mede a “qualidade” de um relacionamento?
(Post no Face)
Uma das coisas
que menos gosto na psicanálise/psicologia é que seus “adeptos” colocam a vida
em uma tabela comportamental e tudo que está fora da tabela é uma
“anormalidade”.
O homossexualismo (por exemplo) esteve fora dessa tabela por muito tempo, era
tido como um distúrbio mental.
Porque um comportamento fica
fora da tabela da normalidade psicológica?
A princípio seria
muito fácil entender.
O indivíduo se comporta diferente da
maioria, diferente do que é esperado estatisticamente.
Os exemplos são vários.
O cidadão tem pânico
de sair de casa, isso não é comum a maioria das pessoas então é algo a ser
tratado psicologicamente.
Cleptomaníaco é alguém
que gosta de roubar, não é comum na maioria então é algo a ser tratado
psicologicamente.
O indivíduo gosta
muito de transar ... precisa ser tratado.
O indivíduo não
sente vontade de transar ... precisa ser tratado.
O indivíduo se
sente muito desconfortável ao usar avião ... precisa ser tratado.
Não gosta de
altura, lugares fechados ... precisa ser tratado.
Um homem se sente
muito desconfortável transando com uma mulher, prefere sexo com outro homem
indo contra o comportamento estatisticamente esperado ... normal, não precisa ser tratado!
Alguém consegue me
explicar porque para psicologia o homossexualismo deixou de ser considerado um
distúrbio mental?
Por favor, não
sou homofóbico, é um questionamento lógico.
Quero que essa
tabela da psicologia faça algum sentido.
Na
Filosofia Matemática a estatística é um ponto de referência não uma lei
a ser seguida dogmaticamente.
Nos textos onde
discorro sobre “Tons de Espíritos” fica bem claro que estar
fora de um padrão de comportamento não pode ser considerado uma anormalidade
tem mais a ver com a “natureza” diversificada do espirito.
Chega de falar
sobre a anormalidade fora da “tabela”, vamos para uma meditação mais
fascinante.
SER CONSIDERADO ANORMAL ESTANDO
DENTRO DA TABELA, DENTRO DAS ESTATÍSTICAS!
Li uma matéria
onde a qualidade do relacionamento é medida pela qualidade do beijo, todos já
devem ter lido sobre isso.
“Beijo: termômetro
da boa relação”.
Pela “tabela” se
o casal não se beija ardorosamente é porque o relacionamento vai mal.
A tabela “pressiona” todos os casais a se beijarem
ardorosamente.
Você quer que
seu relacionamento esteja bem, ele lhe parece bem (dentro de uma normalidade),
mas você já não sente vontade/necessidade de beijar ardorosamente seu
companheiro(a).
A “Psicologia”
(Terapia de Casais) diz que seu relacionamento está fora da tabela ... precisa
ser tratado.
Cria-se uma
pressão mental/social/comportamental para que o beijo seja sempre ardoroso
mesmo que o casal já não sinta essa necessidade.
Tenho que beijar
minha esposa sempre como se fosse a primeira vez, se eu não fizer isto não
importa que tudo mais me pareça bem, na “realidade da psicologia/psicanalise”
estamos caminhando para o fim, devemos nos tratar ou ficar desesperados.
Como conciliar esta realidade
psiquiátrica com a realidade matemática que primeira vez só existe uma?
Calma, ainda não
chegamos no pensamento mais profundo, meditemos.
Depois que as
pessoas começam uma atividade sexual mais intensa o beijo perde muito da sua
importância, isto é estatístico, a tabela, o padrão, a pesquisa (como preferirem) aponta
que é normal que o beijo se torne um carinho secundário diante da consumação do
ato sexual.
Pense bem, a Megan Fox quer sair com você, mas ela só pode ir a um
lugar, motel ou cinema qual passeio você acha mais interessante?
Se pela tabela/observação
estatística é normal que o BEIJO ESFRIE na grande maioria dos casais então esse
é o PADRÃO.
Fora do padrão é
que o beijo NÃO esfrie no decorrer da relação.
Acompanhou o
pensamento?
Logo, uma boa
pergunta é:
Se é
normal/natural que o beijo ardoroso se transforme em um “selinho”, porque um relacionamento
que chegue nessa fase precisa ser tratado!?
Senhoras e
senhores sejam mal vindos ao estranho mundo da Psicologia onde somos
considerados “doentes” mesmo estando dentro do previsível, dentro do
“esperado”.
A PRESSÃO DE SE
SENTIR ANORMAL DENTRO DO PADRÃO!
Sua vida está
confusa?
“Sugiro” que
questione sua “fé” na psicologia e livros de autoajuda.
Fé é uma palavra que significa
"confiança", "crença", "credibilidade".
É um sentimento de total crença em algo ou
alguém, ainda que não haja
nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em
causa.