👩 “O que faz uma coitada que além de nunca estar bem arrumada
também não tem um comportamento bonito, ainda que ela tenha um bom coração.”
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Temos esta teoria da COMPENSAÇÃO fortemente
arraigada em nossas mentes: é feia/mal arrumada em compensação tem bom coração.
Eu mesmo fiquei
preso a ela por muito tempo, lembro que ao final de uma meditação a solidão
sólida se desfez em lagrimas, a dor foi intensa, indescritível.
Para quem
assistiu o filme “A Origem” pode fazer uma
ideia pelo que passei.
É como se todo
aquele mundo tão “real” que existia a minha volta fosse se desfazendo, virando
pó.
É exatamente
nesse estado que minha mente fica quando uma teoria de tal envergadura como a
da Compensação perde seu sentido, não é mais observável.
A dor vem de ver
tudo aquilo que você construiu com muito amor e trabalho sendo destruído como
em um grande terremoto seguido de uma tsunami, como não ter medo do futuro,
como reconstruir o mundo?
Mas não tem
jeito, temos que seguir adiante ou apodrecer junto com os escombros.
Exemplo:
Como estou
musculoso as pessoas tem o “pré conceito” que sou burro, os músculos só podem
ser a compensação
pela falta de inteligência!
Tá bom, eu não
sou lá muito esperto, mas minha burrice não é proporcional ao tamanho dos meus
músculos senão eu seria muito burro e me comparando com as pessoas que me
cercam sou bastante eficiente em muitas coisas, quero dizer que
“matematicamente” não tenho como me considerar tão pouco inteligente e como
sabem a matemática é implacável.
Quando vemos uma
mulher bonita já vem o pré conceito de que não seja muito inteligente porque a
inteligência está nas mulheres feias como “compensação”.
Olha, eu já
encontrei cada tribufu burra pra ca…ramba!
Também já conheci
mulheres belíssimas e muito inteligentes.
Quando conheci
minha esposa claro que aquele corpo gostoso me atraiu, mas se eu não percebesse
um cérebro de boa qualidade por trás dos olhos verdes o namoro não prosseguiria.
Mas a provocação
desse texto é:
Eu tenho certeza
que se eu não achasse minha esposa bonita eu não a convidaria para sair...o
primeiro encontro não aconteceria.
É senhoras e
senhores, a compensação até existe, mas não é tão abrangente, uma lei imutável
da natureza.
Aqui no Abismo
dos Pensamentos ainda não encontrei uma equação que pudesse dispensar o Acaso.
Tem mulheres
burras, feias e que não sabem se vestir.
Para a burrice aconselharia que ela procurasse seu talento, seu dom,
todo mundo é “inteligente” em alguma coisa.
Conheci uma colega
que com 18 anos já tinha rosto de velha, era burra que doía, mas fazia doces
como um gênio da pintura, espero que tenha sido esperta o suficiente para
desenvolver seu talento.
Para aparência ginastica, se possível plástica.
Para se vestir bem peça o conselho de pessoas que se vestem bem ... segundo
a opinião dos outros uma vez que a pessoa não tem gosto muito apurado.
Para concluir o
texto é bom lembrar que sempre podemos não dar a mínima para nossa aparência ou
para opinião dos outros, vestirmos o que gostamos e agirmos como bem
entendemos, no entanto eu desaconselho tal radicalismo.
Não devemos
viver pela opinião dos outros, mas desconsidera-la totalmente não é um bom
negócio para quem vive em sociedade.
A vida não é só feita de
aparências, mas não se iluda, APARÊNCIAS FAZEM PARTE DA VIDA.
A Lei da
Compensação - RALPH WALDO EMERSON
( Por anos esse foi o pensador que eu mais admirava, logo abaixo de Sócrates.)
“A
lei da compensação pode trabalhar a seu favor ou contra você, dependendo da
maneira como você a orienta.
Podem
passar-se muitos anos para o castigo se seguir à transgressão, ou a recompensa
à virtude, mas a
compensação sempre o encontrará.
A
Natureza se certifica de que qualquer excesso seja seguido por um nivelamento.
O medo cede à Lei da Compensação, e a inveja e
a maldade também desaparecem da vida, quando se compreende que a lei da compensação é capaz de
conduzir qualquer pessoa a grande sucesso - porque qualquer um pode
controlar a forma como ela trabalha para si.
... Todo ato recompensa a si mesmo ou, em
outras palavras, integra-se de maneira dupla - primeiro, na coisa, ou na
natureza real segundo, na circunstância, ou na natureza aparente.
Os
homens chamam a circunstância de retribuição.
A retribuição
casual está na coisa, e é vista pela alma.
A
recompensa na circunstância é vista pela compreensão; é inseparável da coisa,
mas, muitas vezes se dispersa por muito tempo e, assim, não se torna distinta
se não depois de muitos anos.
A
punição específica pode se seguir, tardiamente, à ofensa, mas acontece porque
acompanha o erro.
Crime
e castigo nascem do mesmo tronco.
O
castigo é um fruto que amadurece de forma insuspeita, dentro da flor do prazer
que a escondeu.
Causa
e efeito, meios e fins, semente e fruto, não podem ser separados; porque o
efeito já floresce na causa, o fim preexiste nos meios, o fruto na semente.”
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