“O
mundo jamais será tranquilo enquanto não se extinguir o patriotismo da raça
humana.”
[Bernard Shaw]
Conscientemente
não escolhi nascer aqui.
Para ateus nasci
ao acaso, quanto a crentes foi vontade de algum deus.
Para morar em
qualquer país a maioria de nós paga impostos.
Tem aquelas
famílias bem pobres que em geral dão mais prejuízo do que produzem alguma coisa.
Pense naquele
casal que não tem nem casa para morar e invadiu alguma propriedade.
Ganham pouco,
fazem gato de luz e água, recebem bolsa família.
Sem dúvida,
embora vivam de maneira precária, é o tipo de família que é um peso para nação.
No meu caso,
minha família nunca invadiu nada, morei na infância no quintal da minha vó
paterna e da adolescência em diante no quintal da vó materna.
Com breves
passagens pela Vila Boa Vista e Vila Industrial.
O tempo passou
adquiri imóvel próprio.
Paguei para
construir o apartamento, paguei registro no cartório, paguei taxas que nem sei
para que eram, pago IPTU, taxa de lixo, iluminação…
Enfim, pago para
morar no Brasil e em outro país seria a mesma coisa, então essa história de
pátria amada não faz muito sentido pra mim.
A não ser por
aquele carinho especial que surge naturalmente pelo lugar que passamos nossa
infância.
Gosto do Brasil porque aqui estão todas minhas referências, comidas
e costumes os quais me adaptei.
No entanto (em um sentido
filosófico) as distinções entre os povos que “eu” reconheço não são aquelas
estabelecidas nos mapas, mas por seu grau de CIVILIDADE, levo muito em conta a CULTURA.
A Suíça não
deveria aceitar sem restrição um imigrante brasileiro, não temos o mesmo nível
de civilização.
Já um imigrante australiano
ou alemão não teria grandes restrições além da análise de antecedentes
criminais.
(Devemos ter cuidado com os
“delinquentes” eles nascem em qualquer região.)
Resumindo, eu
classifico os povos pela qualidade de sua Democracia e Capitalismo, pela
qualidade de vida do seu povo.
Um holandês
(segundo minha classificação) tem motivo para se orgulhar do povo a que pertence
porque construíram e mantêm um bom lugar para viver.
Quero saber de
boas escolas, bons hospitais, segurança, oportunidades, distribuição de renda…isto
sim seriam objetivos a serem conquistados independente de eu nascer no Chile,
Argentina, Brasil ou Venezuela.
Aposto que se
pegássemos toda população do Brasil e transferíssemos para a região onde está o
Canada e toda população do Canada para o território brasileiro em poucas décadas
os canadenses voltariam a ser primeiro mundo e os brasileiros tais quais os
mexicanos continuariam querendo atravessar a fronteira com os EUA.
Claro que isso
não é definitivo.
Países como Chile
e Coreia do Sul são a prova que com conscientização podemos mudar o destino/civilidade
de um povo, de uma nação.
Faço o que posso,
sempre convido a todos para fazerem parte desse exército de cidadãos “sensatos”.
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