quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Geração Índigo


  As Crianças Índigo
  A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais.
  São crianças espetaculares.
  Elas estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais.
  São como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações.
  Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante ao uso de potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais).
   Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho.
  Elas exigem do ambiente em volta delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades atuais.



  O mais comum é ouvirmos que a “próxima geração está perdida”.
  Mas também vira e mexe tem matérias “idolatrando” a “nova geração”.


 Geração Alpha é mais inteligente
 Crianças nascidas depois de 2010, a chamada nova geração, são, de fato, mais evoluídas, acreditam especialistas.



 Eu me atenho aos fatos.
 Diante deles busco deduções lógicas.

 Não temos um instrumento ou método eficiente para medir a inteligência das pessoas na atualidade, e mesmo que tivéssemos não daria para comparar com dados da infância de 100 anos atrás, pois eles não existem.

  Logo, NÃO temos base científica ou filosófica para afirmar que no geral os nascidos em 1900 eram menos inteligentes que os nascidos em 2000.

  A “Geração Alpha” tem mais habilidade com eletrônicos?

  Minhas filhas brincam comigo no computador desde uns 2 anos de idade, é natural que tenham muita familiaridade com esse equipamento.
  Como o teclado é composto de letras e números o reconhecimento desses símbolos no processo de alfabetização posterior fica bem mais fácil.

  De certo, eu e meus coleguinhas de escola se expostos ao mesmo ambiente alcançaríamos os mesmos resultados.
  Quando nasci a TV já estava popularizada no Brasil e meu conhecimento da programação televisiva era bem maior que o do meu pai.
  A quantidade de informações a que fui submetido se intensificaram muito.
  Vivo escrevendo sobre como muitas series me serviram de inspiração.
  Sou da “geração TV”.
  Claro que não dá para dizer que eu era mais inteligente que meu pai por conta disso.
  Meu pai era da “geração rádio” !?

  Quero dizer que vamos somando conhecimento e os avanços tecnológicos acontecem.
  Minha filha é inteligente por manusear um Smartphone!?
  Mas...

  Foram as gerações anteriores a dela que desenvolveram esse produto.

  Recentemente escrevi um texto onde falei da tortura/opressão que os pais submetiam os filhos até pouco tempo atrás.
  Hoje infelizmente observo que muitos seguem linearmente para o oposto, a criança de 3 ou 4 anos domina totalmente os pais.
  
  É uma situação até paradoxal, meio “engraçada”.
  Os pais super protegem seus “gênios” para que “desenvolvam todo seu potencial”.

  Como eu disse, não dá para afirmar cientificamente que o proporção de “gênios” aumentou na humanidade (nem que diminuiu).

  Por vezes seu filho é bem mediano, você ainda o super protege ... ela acaba nem desenvolvendo habilidades básicas de raciocínio e sociabilidade.

  Um exemplo me veio à mente.

  Para proteger seu filho de uma queda, você sempre o leva de bicicleta no banco do garupa.
  Mas você tem a “crença” que seu filho é naturalmente mais evoluído e quando assumir o guidão será um dos maiores ciclistas de todos os tempos 😆.
  O mais provável é que seu “geniozinho” nunca aprenda andar de bicicleta ...

  Deduzo que devemos tomar muito cuidado com esses pensadores que nos induzem a acreditar que naturalmente está surgindo uma geração superior ou mais inteligente.

  A geração Alpha tem habilidade com alguns equipamentos próprios de sua época como nós tínhamos na nossa.

  Além do mais a Internet (por exemplo) atinge todas as faixas etárias, não dá para dizer que é um mundo dominado por crianças e adolescentes, aliás nunca foi.
  Minhas filhas tem Smartphones?
  Eu e minha esposa tivemos antes que elas.
  Tem aquele “idoso” avesso a qualquer tecnologia.
  Mas está cada vez mais difícil encontrar alguém sem celular ou que não participe de nenhuma rede social.
 
  Se quisermos que esta geração tenha uma inteligência de boa qualidade devemos ter excelência em sistemas educacionais e parar de trata-los como gênios de uma imaginaria geração “índigo” ao mesmo tempo que os protegemos de assumirem responsabilidades como se antes dos 18 anos não soubessem absolutamente nada do que fazem e não possam ser responsabilizados por nada.

  É paradoxal considerarmos as crianças tão geniais e protege-las tanto.
  De que nos vale a genialidade se a pessoa não sabe organiza-la civilizadamente?

   Um gênio sem um pingo de capacidade organizacional ou responsabilidade por seus atos é mais para se temer que admirar e incentivar.

  Eu defendo até que diante do volume de informações que essa geração dispõe suas responsabilidades deveriam ser cobradas mais cedo.

  Minha filha fará 11 anos em Março (Texto escrito em 2014), não admito que ela não saiba os malefícios das drogas ou o que seja pedofilia, ela não é uma mente “inocente e indefesa” que não sabe o que está fazendo com relação a essas coisas.

    É ilógico tratar crianças como geniais quando querem me impor a sua vontade ao mesmo tempo que as trato como bebês na hora de assumirem responsabilidades.


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