“A riqueza de uma nação
se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes”.
[Adam Smith]
Tal qual as monarquias antigas todas as
experiências “Marxistas” de governo descambaram para a elite do partidão muito
rica cercada de cidadãos pobres.
A crítica
ao Governo é proibida ou fortemente censurada.
Isso é garantido por muitos soldados, “guardas
revolucionarias” e agentes do Governo infiltrados em meio a população.
Pense em um país bem a “esquerda” sem grande concentração
de renda na cúpula do Governo.
Difícil né?
Nos países mais a “direita” também tem
concentração de renda, mas a riqueza está melhor distribuída pela população, não
é privilégio de quem está no poder ou na “corte”.
Lembrei desse texto:
“Concentrar renda é característica de todo
sistema econômico que “eu” conheço.
Em todos os impérios, monarquias, teocracias, nas mais diversas formas
de administração sempre ocorreu concentração de renda.
O que você vê em filmes sobre reis e rainhas muito ricos cercados de
camponeses pobres é bem real.”
O Brasil “no geralzão” é mais um daqueles
países que inveja a prosperidade dos países mais à direita, mas CULTURALMENTE
se apega a conceitos da esquerda.
Não vamos ficar remoendo o passado já
distante.
Comecemos com a ditadura militar.
Tomaram o poder para impedir que a esquerda mais
radical de João Goulart e Brizola ditassem os rumos da nação.
Daí dizem que por combater os “Marxistas/Leninistas”
os militares eram de direita.
Marxismo-leninismo, termo resultante da justaposição das palavras
marxismo e leninismo, designa a doutrina oficial da tendência majoritária do
movimento comunista - isto é, dos partidos e dos estados alinhados à antiga
URSS ou à República Popular da China - durante a maior parte do século XX.
[Wikipédia]
Uma das características principais do “pensamento
de direita” é a privatização de empresas.
Os militares criaram mais de 500 estatais,
boa parte delas gigantescas monopolizando o mercado.
De direita com certeza os generais NÃO eram.
Não caímos
no colo da URSS, mas caímos no colo dos Estados Unidos?
Os militares decidiram por uma proteção da indústria
nacional ao extremo.
Não chegaram a expulsar as multinacionais já
existentes (isso criaria um caos), mas fecharam nossas fronteiras comercias
para o mundo, inclusive os Estados Unidos.
Exportar tudo bem, importar ... só em caso de
muita necessidade.
No começo (como quase sempre) pareceu dar
certo, tivemos o “milagre econômico” da década de 1970.
Mas quanto mais estatais, mais difícil de
gerenciar.
As estatais foram caminhando para ineficiência.
(Cabide
de empregos, corrupção, administração “politica” e não empresarial.)
A febre da estatização passou, mas ...
O Governo Brasileiro estatiza
de maneira indireta as empresas usando excesso de tributos e taxas.
As empresas sempre podem sofrer chantagem do
Governo, pois nenhuma passaria no pente fino de uma fiscalização tributária,
por vezes nem é de má fé é que a complexidade das cobranças é tão grande que
sempre escapa uma irregularidade.
É só o Governo apontar seus canhões e cometer
o estelionato:
“Paga propina ou eu te fiscalizo.”
“Fale mal do Governo e não verá um centavo do
BNDES”.
“Financie a campanha eleitoral ou seus
contratos com o Governo serão cancelados.”
No atual governo (Dilma 2014) observamos um
aparelhamento do Estado sem precedentes.
Se o PT pudesse só trabalharia no Governo
quem fosse ligado ao partidão é exatamente isso que acontece nos altos cargos
de nomeação em que só entra quem é aliado ou afiliado, pode ser até terrorista.
O governo federal fechou 2014 com um
saldo de 22.926 cargos comissionados.
Em seu primeiro mandato, Dilma aumentou os cargos de confiança em 456,
diante do patamar de 21.870, deixado
pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, no final de seu segundo
mandato.
“Felizmente” temos no Brasil a exigência de
concurso público para a maioria dos cargos no Governo ou empresas estatais.
Só isso impede um aparelhamento ainda maior.
Se o concurso público é útil para amenizar o aparelhamento
do Estado, por outro lado, o serviço público
nos moldes que acontece no Brasil é um verdadeiro câncer para nação.
Faz tempo que no
geral trabalhar para o Governo é o supra sumo do mercado de trabalho.
Carga horária, benefícios, salários,
vantagens indiretas.
Concursos mesmo
para cargos humildes são disputados com gente altamente qualificada que não
encontra na iniciativa privada as mesmas benesses.
Nós enquanto povo deveríamos perguntar porque
o Estado paga tão bem?
Mas preferimos
defender que a empresa privada deve pagar igual.
O problema é que se a empresa privada não for
competitiva ela vai a falência.
Quanto mais alto salários e benefícios, mais aumenta
os custos e por consequência os preços.
Quanto mais caro o produto (em relação ao
concorrente) mais difícil vender.
A Estatal não tem esse problema.
O salário e benefícios dos funcionários está
garantido por que independe do serviço prestado, ela sempre pode contar com “reforço
de caixa” vindo dos impostos.
No final toda sociedade paga pelos salários e
benefícios maiores ao funcionalismo.
Texto complementar:
.
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