Não escolhemos o que
sentir.
O que fazer quando o que sentimos não é
aceito pela sociedade (Com razão ou não)?
O que fazer quando o que sentimos nos destrói?
Mesmo uma mente mais "produtiva"
não está livre de ser tragada pelo prazer.
O que você acha de um gerente de empresa que
comanda muitas pessoas com eficiência e energia enquanto em casa é dominado
pela esposa que o faz de gato e sapato?
Parece um tanto bizarro, mas seria melhor se
todos o fizessem de gato e sapato não só a esposa?
Será que chegaria a um cargo de comando?
Vamos para outra situação.
O gerente não é casado, nos seus momentos de
lazer paga uma prostituta ou garoto de programa para chicoteá-lo, humilha-lo.
Convenhamos que seria pior se ele tivesse
esse tipo de caso com uma funcionária(o) da empresa.
Misturar esse tipo de prazer com trabalho
geralmente não acaba bem.
Já vi situações desse tipo.
Entendo que seria melhor que a pessoa não
fosse "masoquista", mas se ela não conseguisse MANTER AS APARÊNCIAS acredito
que tudo ficaria pior.
MASOQUISTA
- Individuo que procura prazer sexual na dor física e nas humilhações.
Quem retira prazer ou parece gostar do seu
sofrimento ou humilhação.
Quando vemos reportagens referentes a pontos
de prostituição ou venda de drogas o que não falta são carrões do ano
procurando esse tipo de serviço.
Podemos
deduzir que quem está ali pode ser sua médica, seu patrão, um político bem
situado, enfim, alguém que gerência pessoas ou tem uma profissão razoavelmente
rentável.
Se uma mulher gosta de sexo com violência,
acho bem melhor que ela limite isso a sua intimidade entre 4 paredes que ser
espancada na frente das crianças ou perante a sociedade.
O mesmo serve para o homem.
Um conhecido do passado me falou que gostava
de beber até cair, achei estranho porque estávamos falando de pescaria e o cara
sempre me pareceu tão sóbrio, responsável, controlado, um companheiro de
trabalho excelente.
Ele não gostava tanto de pescar isso era só
usado como desculpa para encher a cara longe da família, não queria ser mau
exemplo para os filhos nem torrar a paciência da esposa, a “pescaria” era a
válvula de escape para seu GOSTO.
Ele conseguia ser um pessoa exemplar na maior
parte do tempo, não sofria com isso, ficava planejando e sonhando a próxima
pescaria.
(Igual aquelas pessoas que ficam esperando
ansiosamente pelo Carnaval)
Claro, seria bem melhor que seu prazer fosse
cuidar de plantas ou passear com o cachorrinho, mas uma vez que ele gosta de
beber é melhor que não sacrifique sua família ou emprego com esse vício, é
melhor que mantenha as aparências.
É senhoras e senhores, é preciso viver e
viver não é brincadeira não.
Se você tem um prazer capaz de destruí-lo uma
das maneiras eficientes de lidar com isso é que de vez em quando essa
destruição aconteça em AMBIENTE CONTROLADO.
Passado aquele fim de semana de bebida em que
meu colega virava cinzas ele renascia como uma Fênix, bom marido, pai,
companheiro de trabalho.
Sei que muitos desprezam algo que valorizo
bastante “manter as aparências.”
Dizem que é “falsidade”, “hipocrisia”.
E realmente temos que ficar vigilantes para
os limites que separam uma coisa da outra.
Eu consigo manter bem as aparências, meu
senso do politicamente correto (filtros) na maior parte do tempo está de
prontidão quando estou em contato com pessoas no meu dia a dia.
Aqui no Blog eu me exponho um pouco mais, mas
de maneira controlada, é um ambiente controlado, os textos são revisados.
Quando estou sozinho em casa e sei que não
terei interrupções de nenhum tipo deixo vir a minha mente os pensamentos e
sentimentos mais alucinados, escrevo textos que acabo chorando ou gargalhando
muito, já aconteceu de alguns serem deletados, nem com todos os filtros seriam
publicáveis.
Isso não é ser falso ou hipócrita, é entender
que vivemos em sociedade, se cada um fizer/falar qualquer coisa que sinta
vontade ... não sei como iria ser.
Se não escolho pelo que sentir prazer posso
ao menos escolher não destruir e não ser destruído por ele.
Essa lógica entra em sua mente?
.
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