“Ricos são
exigentes na hora de fazer doações.
Querem
saber exatamente para onde irá o dinheiro, como será usado e recusam-se a
ajudar uma instituição desconhecida.”
Li essa reportagem com muita satisfação.
Se parte significativa da população for mais
racional, força o restante a ser também e os que não forem ... que arquem com
sua burrice ou irresponsabilidade.
Com nossa alta carga tributária de certo o
Governo poderia ter ações mais eficientes de combate as mazelas da pobreza.
Levar tratamento de esgoto, bons postos de
saúde e eficiente sistema de ensino.
Porém muito dinheiro some pelos ralos da
corrupção e ineficiência administrativa.
Antes de maldizer o Governo lembre-se que os políticos
são eleitos.
Se você vê indícios fortes de corrupção ou incompetência
administrativa do político que votou e continua defendendo, votando nele e no
grupo que o representa ... não dá para posar de vítima inocente.
O tipo de governo eleito reflete a cultura de
uma nação.
Nada é definitivo, a cultura está sempre em transformação.
Se individualmente formos menos tolerantes
com corrupção e ineficiência, rapidamente ocorre a transformação política.
No Brasil de 2 em 2 anos tem eleições.
Por enquanto...
Com tanta gente do nosso povo reelegendo
corruptos só posso deduzir que isso faz muito parte da nossa cultura em todas
as áreas inclusive da “caridade” (filantropia).
Quem me garante que aquela instituição que
diz ajudar os necessitados não utiliza a doação em proveito próprio?
Seria ingenuidade da minha parte acreditar
que desvio de verbas se limita ao meio político/público.
Eu entendo a vontade de ajudar o próximo.
Por “azares” da vida há pessoas em grande
dificuldade, queremos aliviar seu fardo.
Aquele cidadão com grave problema de saúde.
Aquela criança que nasceu em família muito desestruturada.
A pessoa que perdeu o emprego e está com
dificuldades para se recolocar.
Vítimas de tragédias naturais, acidentes...
Infelizmente, assim como tem uma enormidade
de gente pronta a ajudar tem outra enormidade de gente querendo lucrar em cima
da sua boa vontade ou desgraça alheia.
Devemos ser seletivos na hora de fazer
caridade.
Isso garante mais recursos para instituições sérias,
honestas.
Garante mais ajuda para quem realmente
precisa e dificulta
o desvio de dinheiro para malandros ricos, políticos ou “pobres”.
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