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Pela nossa legislação, todos podem utilizar o SUS, nem todos pagam por seus serviços.
Tem quem sugere separar o atendimento, um SUS para quem contribui efetivamente e outro para os não contribuintes.
Acho que complicaria muito.
Compensa mais mudarmos as leis trabalhista de modo que não fique tanta gente na informalidade.
Se mesmo assim tiver déficit no sistema ... cobrimos, fazer o que, saúde é importante demais.
A proposta de ter dois SUS não considero absurda, mas com nosso tipo de cultura é difícil passar.
Resumindo ao máximo...
Atendimento de urgência é ... atendimento de urgência.
O doente mais grave teria prioridade independente de qualquer coisa.
Mas vamos supor uma gravidade igual.
Eu e você chegamos no PS com o braço quebrado.
Você contribui com o INSS eu não.
O tratamento de quem contribui seria primeiro.
O mesmo aconteceria com cirurgias eletivas.
Minha proposta é diferente, separar as contas a NÍVEL FISCAL.
Ter arrecadação especifica para o INSS e esta não ser misturada com outras contas do governo.
O trabalhador informal, por exemplo, poderia pagar o INSS a parte como se fosse um plano de saúde bem mais em conta.
E se não pagasse?
Os hospitais teriam uma cota de atendimento comunitário, para pessoas que realmente não pudessem pagar.
Isso seria investigado, hoje em dia esta fácil para o Governo investigar a movimentação financeira das pessoas.
Caso fosse constatado que a pessoa pode, mas não paga porque não quer, o atendimento seria cobrado.
A realidade que poucos querem
enxergar é que há muitos brasileiros que
SÃO UM ENORME FARDO.
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