“Não há nada mais
empolgante neste mundo, que ter uma criança que é sua e que ao mesmo tempo é uma
estranha”.
[Aghata
Christie]
É verdade Aghata.
Lembrei agora
(18/03/2011) quando minha filha de 10 anos tinha uns 2 anos.
Fez uma birrinha
com minha esposa que disse não para alguma coisa.
Para acabar com a
birra perguntei a ela se queria que o papai batesse na mamãe.
Ela prontamente
disse que NÃO!
Eu disse então
que desse um beijo na mamãe e parasse de graça e todos ficamos satisfeitos e alegres.
Passou o tempo e
quando minha filha de 8 anos estava mais ou menos com 2 anos tentei usar o
mesmo truque.
- Quer que o papai bata na mamãe?
- “Quero”.
Fiquei sem saber
o que dizer, minha esposa ficou uma arara… 😄
Acabamos todos
rindo muito, mas algo interessante ainda estava por acontecer.
Umas 3 horas
depois aquele toquinho de gente me perguntou se eu já havia batido na mamãe!!
A peguei no colo
e disse que bater nas pessoas é muito feio.
Perguntei se ela
não gostava da mamãe, ela disse que amava a mamãe, então fiz umas cócegas nela
e disse que então não deveríamos bater na mamãe o que ela para meu alivio
concordou.
Porque para uma filha a violência era
inconcebível e para outra aceitável?
A mesma casa,
minha cunhada Idalina esteve presente igualmente cuidando de ambas quando
saíamos para trabalhar, nosso casamento não passou por nenhuma crise, gestações
tranquilas…
É Aghata, filhos,
tão nossos e tão estranhos.
Eu digo...
Geramos
o corpo, mas o “espirito” que o habitará de onde virá?
.
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