sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Acontecimentos

👩Um novo amor só acontece se o marido deixar a desejar."
 [Comentarista sobre texto anterior]


  Porque não pode ocorrer um novo amor?
  Há pessoas que se casam muito apaixonadas e na oficialização do divórcio visivelmente não se suportam mais.
  Em algum momento o prazer da companhia do outro se perdeu.

   Alimentamos esses mitos (entre outros):

1 - Se o homem procura sexo fora de casa é porque a esposa não está sabendo ser desejável.

  Para o homem sexo e amor são coisas diferenciadas é difícil explicar isso para mulheres.
  O cidadão pode continuar apaixonado pela parceira e com outra é só sexo.
  De qualquer forma, se homem transasse só por amor ... nem masturbação existiria.

 2 - A mulher só se apaixonará por outro homem se seu companheiro atual não estiver sabendo trata-la “bem”.

  O marido pode tratar bem, mas o outro (muito interessado em sexo) a trata melhor.
  A boa pergunta é:
  O outro quer mais que sexo?
  O cidadão pra levar a mulher pra cama promete mundos e fundos.
  Outra pergunta que “ofende as mulheres”.
  Você mulher quer mais que sexo?
  Essa historinha que mulher só transa por amor é mais falsa que nota de 3 reais.
  Mulher também tem suas necessidades biológicas.
  Vai dizer que mulher não se masturba!?

3 - O “amor verdadeiro” é único e dura para sempre.

   Então né, você só vai saber se o amor é “verdadeiro” depois do “sempre”.
   Quem é vidente e sabe de ante mão se aquilo que sente hoje vai durar pra sempre (até que a morte os separe) !?
  Não temos como saber se um amor é verdadeiro ou não, quem casa já pensando em se separar ... tem “pobrema”.




  Estranhamente a parte do casal que é mais dependente emocionalmente do outro é justamente a que mais torna o relacionamento desagradável.

  A pessoa quer te controlar de tantas formas que acaba abrindo grande brecha para uma pessoa mais simpática lá fora.
  Paradoxalmente ....

   A PESSOA NOS PERDE POR NOS DESEJAR DEMAIS

   Mas esse amor que o parceiro(a) sente não seria o “amor verdadeiro”, aquele que não se apaga ou enfraquece com o tempo?

   Quando outro amor acontece é como se aparecesse uma enorme pedra no caminho.
  Teremos que nos virar para continuar no mesmo rumo ou altera-lo, continuar a relação ou termina-la.

  Entendam que as coisas na vida ACONTECEM.
  A Filosofia nos leva a planos de pensamento onde nem tudo é causa e efeito, ação e reação.
  Você está bem em um relacionamento, mas aparece uma “diaba” 😄

  É ilusão acreditar que algum dia poderemos ter controle completo sobre nossos sentimentos.

A vida a gente planeja, mas não controla.

  Você planeja casar e viver feliz para sempre, lembrei dessa canção...

 “Se lembra quando a gente
  Chegou um dia a acreditar
  Que tudo era pra sempre
  Sem saber
  Que o pra sempre sempre acaba.”


  Para concluir, vamos falar de outro tipo de amor, só porque “senti” vontade.

  Pais gostam de falar que amam todos os filhos da mesma forma, no entanto é difícil observar isso na pratica.

  Sim, acho importante “manter as aparências”, mesmo que eu percebesse que minha mãe gosta mais do meu irmão que de mim, não seria aconselhável ela dizer isso na minha cara ainda mais quando criança.

  No entanto minha mãe não deveria se sentir mal por isso.
  Cada filho é de um jeito, não escolhemos o que sentir.
  O comportamento do meu irmão pode estar melhor “sintonizado” com o GOSTO da minha mãe.

  Não acho que esses gostos dos pais se manifestem desde a infância embora eu observe que essa empatia “automática” é possível.
  Principalmente entre as mulheres isso é mais observável.
  A garota só de olhar para outra já rejeita ou aceita.
  Evidente que a convivência pode mudar a “impressão inicial”, mas mulheres dificilmente começam “neutras” umas com as outras.

  A mãe que queria muito uma menina e nasce um menino, pode tentar outra gravidez só para realizar seu sonho e ter preferência pela “bonequinha”.
  O mesmo pode acontecer com o pai, que se vê mais em um filho(a) que em outros.

  No momento não tenho preferência por nenhuma de minhas filhas, mas acredito que se uma se mostrar lógica e ajuizada e a outra muito instintiva, a primeira terá minha preferência ... me verei mais na ajuizada.

  Se as duas se mostrarem igualmente ajuizadas ou desajuizadas quem me tratar melhor terá minha preferência.

  Acredito que com dois filhos é mais fácil gostar dos dois igualmente, à medida que a família aumenta e personalidades diferenciadas acontecem as preferências também se intensificam.

  Não há um padrão.
  Tem muito pai/mãe masoquista quando se trata de filhos.
  O filho que dá mais trabalho é o mais “protegido”.

  Com os casais é a mesma coisa.
  Um homem bom, uma mulher boa, por vezes são trocados por pessoas que deixam muito a desejar.

  Mas vou ficando por aqui.
  Algumas respostas a comentários viram textos e se deixar vai longe.
  Não planejei o texto, simplesmente aconteceu.




“Não quero mais amar a ninguém
 Não fui feliz, o destino não quis
 O meu primeiro amor
 Morreu como a flor, ainda em botão,
 Deixando espinhos que dilaceram meu coração.”



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