👩 “Um novo amor só acontece se o marido deixar a
desejar."
[Comentarista sobre texto anterior]
Porque não pode ocorrer um novo amor?
Há pessoas que se casam muito apaixonadas e
na oficialização do divórcio visivelmente não se suportam mais.
Em algum momento o prazer da companhia do
outro se perdeu.
Alimentamos esses mitos (entre outros):
1 - Se o homem
procura sexo fora de casa é porque a esposa não está sabendo ser desejável.
Para o homem sexo e amor são coisas
diferenciadas é difícil explicar isso para mulheres.
O cidadão pode continuar apaixonado pela
parceira e com outra é só sexo.
De qualquer forma, se homem transasse só por
amor ... nem masturbação existiria.
2 - A mulher
só se apaixonará por outro homem se seu companheiro atual não estiver sabendo
trata-la “bem”.
O marido pode tratar bem, mas o outro (muito
interessado em sexo) a trata melhor.
A boa pergunta é:
O outro quer mais que sexo?
O cidadão pra levar a mulher pra cama promete
mundos e fundos.
Outra pergunta que “ofende as mulheres”.
Você mulher quer mais que sexo?
Essa historinha que mulher só transa por amor
é mais falsa que nota de 3 reais.
Mulher também tem suas necessidades
biológicas.
Vai dizer que mulher não se masturba!?
3 - O “amor
verdadeiro” é único e dura para sempre.
Então né, você só vai saber se o amor é
“verdadeiro” depois do “sempre”.
Quem é vidente e sabe de ante mão se aquilo
que sente hoje vai durar pra sempre (até que a morte os separe) !?
Não temos como saber se um amor é verdadeiro
ou não, quem casa já pensando em se separar ... tem “pobrema”.
Estranhamente a parte do casal que é mais dependente
emocionalmente do outro é justamente a que mais torna o relacionamento
desagradável.
A
pessoa quer te controlar de tantas formas que acaba abrindo grande brecha para
uma pessoa mais simpática lá fora.
Paradoxalmente ....
A PESSOA NOS PERDE POR NOS DESEJAR DEMAIS
Mas
esse amor que o parceiro(a) sente não seria o “amor verdadeiro”, aquele que não
se apaga ou enfraquece com o tempo?
Quando outro amor acontece é como se
aparecesse uma enorme pedra no caminho.
Teremos que nos virar para continuar no mesmo
rumo ou altera-lo, continuar a relação ou termina-la.
Entendam que as
coisas na vida ACONTECEM.
A Filosofia nos leva a planos de pensamento
onde nem tudo é causa e efeito, ação e reação.
Você está bem em um relacionamento, mas
aparece uma “diaba” 😄
É ilusão acreditar
que algum dia poderemos ter controle completo sobre nossos sentimentos.
A vida a gente planeja, mas não controla.
Você planeja casar e viver feliz para sempre,
lembrei dessa canção...
“Se
lembra quando a gente
Chegou
um dia a acreditar
Que
tudo era pra sempre
Sem
saber
Que o
pra sempre sempre acaba.”
Para concluir, vamos
falar de outro tipo de amor, só porque “senti” vontade.
Pais gostam de falar que amam todos os filhos
da mesma forma, no entanto é difícil observar isso na pratica.
Sim, acho importante “manter as aparências”,
mesmo que eu percebesse que minha mãe gosta mais do meu irmão que de mim, não
seria aconselhável ela dizer isso na minha cara ainda mais quando criança.
No entanto minha mãe não deveria se sentir
mal por isso.
Cada filho é de um jeito, não escolhemos o
que sentir.
O comportamento do meu irmão pode estar
melhor “sintonizado” com o GOSTO da minha mãe.
Não acho que esses gostos dos pais se
manifestem desde a infância embora eu observe que essa empatia “automática” é
possível.
Principalmente entre as mulheres isso é mais
observável.
A garota só de olhar para outra já rejeita ou
aceita.
Evidente que a convivência pode mudar a
“impressão inicial”, mas mulheres dificilmente começam “neutras” umas com as
outras.
A mãe que queria muito uma menina e nasce um
menino, pode tentar outra gravidez só para realizar seu sonho e ter preferência
pela “bonequinha”.
O mesmo pode acontecer com o pai, que se vê
mais em um filho(a) que em outros.
No momento não tenho preferência por nenhuma
de minhas filhas, mas acredito que se uma se mostrar lógica e ajuizada e a
outra muito instintiva, a primeira terá minha preferência ... me verei mais na
ajuizada.
Se as duas se mostrarem igualmente ajuizadas
ou desajuizadas quem me tratar melhor terá minha preferência.
Acredito que com dois filhos é mais fácil
gostar dos dois igualmente, à medida que a família aumenta e personalidades
diferenciadas acontecem as preferências também se intensificam.
Não há um padrão.
Tem muito pai/mãe masoquista quando se trata
de filhos.
O filho que dá mais trabalho é o mais
“protegido”.
Com os casais é a mesma coisa.
Um homem bom, uma mulher boa, por vezes são
trocados por pessoas que deixam muito a desejar.
Mas vou ficando por aqui.
Algumas
respostas a comentários viram textos e se deixar vai longe.
Não planejei o texto, simplesmente aconteceu.
“Não quero mais amar a ninguém
Não fui feliz, o destino não quis
O meu primeiro amor
Morreu como a flor, ainda em botão,
Deixando espinhos que dilaceram meu coração.”
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