Britânicas
preferem comer chocolate a fazer sexo.
Uma pesquisa
realizada pela Universidade do País de Gales revelou que mais de metade das
mulheres britânicas prefere comer chocolate a fazer sexo.
Enquanto 87% dos homens disseram que
optariam por uma noite de amor, 52% das britânicas admitiram que não resistem
às tentações de uma barra de chocolate.
A pesquisa ouviu 1,5 mil britânicos.
Segundo um dos entrevistados:
“Comer chocolate é prazer garantido.
“Comer chocolate é prazer garantido.
O chocolate nunca decepciona”.
O estudo analisou a ligação entre o chocolate
e a produção de endorfina, conhecido como "hormônio da felicidade" e
mostrou que ambos homens (57%) e mulheres (66%) acham que comer chocolate
melhora o humor.
Segundo a pesquisa no Brasil 83,6% das
participantes colocaram o chocolate no topo da lista e em segundo lugar ficam
as compras.
[Matéria na BBC, Junho de 2007, link não está
mais disponível.]
Essa matéria é daquelas que eu só passo os olhos,
leio por distração, alguma curiosidade.
Mas os comentários me provocaram a escrever
esse texto.
Vejam esse que resume bem a opinião geral:
👩 “Na minha
opinião, para as mulheres colocarem o chocolate e as compras antes mesmo do
sexo é que seus parceiros não estão sabendo lidar com a "coisa".
[Comentário na Matéria]
Conversando com as mais variadas pessoas
observei que a grande maioria vai perdendo o “apetite sexual” com o passar dos
anos.
Notei também que a grande maioria coloca a
culpa no parceiro(a).
👨 - Minha esposa não está fazendo “a coisa”
direito.
👩 - Meu marido não está fazendo “a coisa”
direito.
Me deu vontade de trazer Darwin e Freud para
essa questão, vamos fazer isso ...
“Darwinisticamente” 😄 o fim da idade reprodutiva traz também uma natural
diminuição do desejo, isso é até útil para nos mantermos casados e cuidando dos
filhos.
O corpo feminino não produz óvulos novos, os
que já nascem com a mulher simplesmente vão “amadurecendo”.
Depois dos 35 é até desaconselhável a mulher
ter filhos.
Deduzimos que mesmo que a mulher não tenha
filhos, biologicamente o corpo sofre mudanças para ela não se interessar tanto
por sexo.
Lembremos que biologicamente, a principal
função do sexo é a procriação.
E se a mulher tem filhos?
Filhotes humanos requerem atenção e cuidados
por longo tempo.
Não consigo lembrar de nenhuma outra espécie
que tenha filhotes tão dependentes.
(Evidente que estou
falando de “bons pais”)
Daí fica fácil entender porque o apetite
sexual diminui.
É muito mais trabalho dentro ou fora de casa.
Não esqueçamos que o sexo é uma atividade física.
Pelo menos um dos dois tem que se mexer 😄.
Dependendo de como foi o dia do homem ou da
mulher ... tudo que se quer é tomar um bom banho, comer alguma coisa e dormir.
Mas se seus filhos são pequenos, nem isso dá
pra fazer, quem é pai ou mãe ... dispensa explicações.
Enfim, darwinisticamente a vida se adapta
para nova situação.
Você homem não pode mais sair “caçando”
fêmeas por aí.
Essa fase da procriação já passou, agora é
cuidar da prole.
Para mulher é a mesma coisa, o objetivo de
atrair pretendentes ficou para traz, agora é se virar com o que conseguiu
😄.
Calma, para você que é solteiro, tudo isso
parece uma tragédia, mas não é não.
A prova é que a grande maioria das pessoas
casam.
Faz parte.
A família que você conhece inevitavelmente
vai se desfazer.
Seu pai e sua mãe vão ficar muito debilitados
e morrer.
Se tem irmãos, cada um segue seu caminho.
O mais lógico a fazer é seguir o ciclo
natural.
Substituir a família de nascença, pela
família que você constituir.
Por favor, cada um é cada um, há pessoas que
se mantem solteiras por toda vida e da sua maneira vivem bem.
Eu tenho esposa e duas filhas, se fosse
solteiro ... sei lá, me faltaria ter casado e ter filhos.
Me sinto mais “acompanhado” com minha esposa
e filhas que se estivesse transando com uma mulher diferente a cada semana.
O tipo de consciência humana tem um efeito
colateral do qual ninguém escapa, o sentimento de “solidão” (vazio existencial).
Temos que aprender a conviver com ela ao
mesmo tempo que não devemos deixar que predomine em nossa vida.
Um relacionamento profundo como casar e ter
filhos me preenche mais que várias relações superficiais.
Mas cada um é cada um:
“Conheça a si mesmo.”
Vamos para Sigmund Freud.
A Psicologia em si antecede Freud, mas sem dúvida
ele simboliza bem essa “corrente do pensamento”.
Não reconheço a psicologia como “ciência formal”.
O
pior que os pensamentos freudianos fizeram pela humanidade foi enfraquecer o
interesse por Filosofia.
Hoje temos a psicanálise que serve para pouca
coisa, é algo parecido com o fiel no confessionário católico.
Apenas tiraram a “religiosidade” do processo.
Você “desabafa” seus problemas, isso dá uma
certa aliviada.
O padre não oferece nada de prático para seus
problemas, apenas orações.
O psicanalista não oferece nada de prático
para seus problemas, apenas que continue a terapia.
Um “fala que eu te escuto” até você enjoar ou
acabar o dinheiro para as sessões.
Se tivéssemos nos aprofundado na Filosofia
nesse último século hoje possivelmente as empresas estariam contratando ou
consultando Filósofos.
Psicólogos seriam lembrados como experiências
cientificas que não deram certo, como a lobotomia por exemplo.
Vivemos em uma
época que Filósofos são Marxistas, Psicólogos são Freudianos e a realidade não
está nem aí para eles, a carruagem passa enquanto os cães latem.
Amarrando isso nessa meditação...
Influenciadas pelo
freudianismo, muitas mulheres (e homens) sentem o DEVER de manter o mesmo
nível de apetite sexual que atingiram lá por seus 19 anos, mas na REALIDADE
isso não é possível para a maioria delas, não escolhemos o que sentir.
Começam a apelar
para remédios que lhe devolvam a “vontade de viver” ou culpam o parceiro por falta
de “habilidade sexual”.
O parceiro desaprendeu o que sabia fazer bem
ou foi a mulher que mudou?
Quando jovem e/ou INTERESSADA, uma fungada no
cangote já basta para mulher ficar excitada.
O tempo passa, a fungada no pescoço continua
a mesma, deduzimos que o interesse da mulher na relação sexual diminuiu.
Freud baseia muito
da sua teoria no Libido (energia fundamental do ser vivo que se manifesta pela
sexualidade).
No Freudianismo sentir menos desejo sexual é
sentir menos vontade de viver.
Será que não podemos ter uma vida
satisfatória mesmo sem aquele incontrolável desejo sexual?
Ou nos convencemos dessa ILUSÃO e criamos uma
realidade encima dela?
Tenho na minha lembrança como era gostoso
desejar ir para cama com qualquer mulher mais ajeitadinha e quando conseguia
era muito prazeroso.
O enigma é:
Como conciliar esse “desejo de viver” com a
fidelidade no casamento!?
Os sofismas
Freudianos tornam o casamento algo angustiante, preciso casar, quero casar, mas
sinto que se casar estarei caminhando para a morte, porque a “diminuição do
desejo é a diminuição da vontade de viver.”
Será que somos seres tão sexuais assim?
Sexo é sinônimo de vida!?
To be continued...
(Tirei
hoje (1/10/2019) os próximos 2 textos até passarem por revisão e estarem mais adequados
nessa sequência.)
Estimulante
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